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Dois dias de exercícios de fogo real, nos quais a Companhia foi posta em contacto com todos os tipos de armamento de que viria a dispor no Ultramar, foram de grande proveito, havendo unicamente a lamentar a escassez de munições de Morteiro 60 e Lança Granadas Foguete que foram atribuídas para consumo. Findo o tiro, regressou-se à Serra de Sintra.
Entretanto no dia 11, deslocaram-se para o R.E. 1 (Trem-Auto) cinco condutores, onde frequentaram um estágio de condução, tendo regressado ao R.A.C. aos 17 dias do mesmo mês.
Finalmente, após cerca de dezoito horas de marcha, incluindo a parte nocturna, e durante as quais recapitularam quase todos os exercícios, os elementos da Companhia chegam de novo ao Quartel da Parede. Estava-se no dia 18 de Dezembro e havia-se concluído a instrução de aperfeiçoamento operacional.
No dia seguinte nada restou desta unidade!
Todos os militares partiram para o gozo da merecida licença, ao abrigo das N.R. do Decreto-Lei nº 42937 de 22.04.1960. Aos dez dias das mesmas Normas foram acrescidos três dias de licença particular, possibilitando assim a permanência junto dos seus, durante as festas de Natal e Ano Novo, daqueles que em breve partiriam para o distante.
No dia 2 de Janeiro de 1966, de novo se organizou a Companhia no mesmo Quartel da Parede. Ultimavam-se os preparativos para o embarque. Finalmente pronta no dia 3, havia-lhe sido marcado o dia 20 deste mesmo mês como data provável do início da comissão.
No dia 8 do mesmo, O Comandante de Companhia, em cumprimento da Nota nº 14617 de 20.12.1965, do D.S.T., deixou o Comando para se apresentar no D.G.A. donde seguiu no dia 11 a bordo dos Transportes Aéreos Militares para Bissau, com a missão de resolver os primeiros problemas que a Companhia iria enfrentar quando desembarcasse naquela cidade.
As vacinas preparatórias foram ministradas por uma equipa que se deslocou à Parede em 10 (Febre Amarela) e em 18 (Varíola).
Na Sede do R.A.C., realizaram-se na manhã do dia 14, as cerimónias da entrega de Guiões às Companhias mobilizadas daquele Regimento, precedida de Missa Campal. A encerrar o acontecimento efectuou-se um desfile das forças mobilizadas pelas ruas da vila de Oeiras prestando homenagem no monumento local aos mortos da Grande Guerra.
Estava terminada a primeira fase de vida da Companhia de Artilharia nº 1525 que assim ficava a aguardar com um sorriso nos lábios e o brio patriótico no coração pelo período da luta que a Comissão de Serviço, por imposição lhe reservara, na parcela do território da Guiné Portuguesa .
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COMANDO
FORMAÇÃO
GRUPO DE COMANDOS
1º GRUPO DE COMBATE
2º GRUPO DE COMBATE
COMANDO
Capitão de Artilharia
Jorge Manuel Piçarra Mourão
FORMAÇÃO
Alferes Miliciano
Manuel E. D. M. Oliveira
Rogério M. Freire
1º Sargento
Domingos F. Vaz
2º Sargento
Rogério L. A. Diniz
António A. Maduro
Furriel Miliciano
Vagomestre
Armindo V. Veloso
(Morto em combate em 5 de Dezembro de 1966. Substituído em 24 de Fevereiro de l967)
Fernando V. Pinto
Mecânico Auto
Adrião L. Mateus
Enfermeiro
José G. Gouveia
Transmissões
Vítor M. Casimiro
1º Cabo
Clarim
Mário A. Carpinteiro
(Em 25 de Agosto de 1966)
Radiotelegrafista
José H. S. Portela
Marcos R. Figueiredo
Joaquim V. Lino
Manuel T. da Costa
António R. Marinho
(Em 12 de Maio de 1966)
Escriturário
José L. P. Soares
Condutor Auto
Carlos Pescada Bento
Mecânico Auto
Emídio E. Lourenço
Mecânico de Armas Ligeiras
Manuel V. Dinis
(Em 19 de Março de 1966)
Cozinheiro
Joaquim F. M. Madaleno
Reabastecimento
Joaquim S. Batista
Enfermeiro
Domingos P. Barbosa
Américo M. da Silva
Carlos T. dos Santos
(Em 18 de Janeiro de 1967)
Operador Cripto
Manuel A. G. da Silva
Atirador
António José Vicente
Transferido para o H.M.P. por doença. Regressou à Companhia mas entretanto foi substituído em 19 de Janeiro de 1967 por
Manuel C. G. Serra
Joaquim Pereira Soares
Desempanador
Arménio da L. Branco
José C. G. Sampaio
Francisco C. Cardoso
Condutor Auto
Manuel da G. Loulé
Manuel Cartaxo
Carlos M. D. G. Pereira
João A. Martins
João D. C. Rosa
Manuel M. Raposo
Simplício M. Santanita
António P. Galhoz
Francisco A. F. Marques
Manuel F. Guerreiro
Francisco J. C. Plácido
António J. Q. Coelho
José de C. Monteiro
Manuel J. dos Santos
José Rosa Francisco
Joaquim A. Sobral
Soldado
Clarim
Eduardo R. Allen
Cipriano C. Santos
Manuel da S. Gonçalves
Domingos J. M. Pereira
Cozinheiro
José A. R. Soares
Ajudante de Cozinheiro
José G. Dias
José de J. Maria
Atirador
Abel Pinho Leite
Manuel A. B. Gonçalves
Abílio F. Rodrigues
Luís de J. Araújo
José A. do A. Teixeira
João Ribeiro
Manuel J. S. Pinto
Manuel G. de Almeida
António da S. Cachada
Reinaldo da S. Oliveira
Mário da C. Pereira
António M. Teixeira
Bernardino N. Mendes
Manuel J. Teixeira
Alberto T. da Silva
Domingos G. Carvalho
António de Magalhães
(Evacuado para o H.M.P., por doença em 5 de Outubro de 1967)
David F. S. Franja
José F. S. Florindo
António F. Reis
Amadeu F. Cláudio
(Em 19 de Março de 1966)
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O sector de Bissorá estendia-se nessa altura predominantemente para Leste,
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abrangendo uma grande extensão da região do Oio já tristemente célebre. Era aí que o IN se havia estabelecido criando a sua Base Central (Morés) rodeada de inúmeras bases satélites, o que dificultava imenso a acção das nossas forças nessa zona ou talvez mesmo impossibilitava a penetração até ao seu refúgio escondido no interior das matas quase virgens. Foi essencialmente para essa região que se voltou a actividade do Batalhão e, integrado na mesma, o esforço desta Companhia.
Por alturas de Julho/Agosto de 1966 um novo problema se levantou dentro do sector do Batalhão. A ocupação da região do Jugudul por numeroso grupo das forças IN afectava e ameaçava a ligação terrestre Mansoa-Bissau, ao mesmo tempo que desviava a atenção do Comando e o obrigava a dividir os seus esforços também para essa zona. Já nessa altura o Batalhão confiava na capacidade operacional e na possibilidade da Companhia penetrar em qualquer região, qualquer que fosse a resistência que lhe opusessem. Foi assim que a CARTª. 1525 foi chamada, para Mansoa no dia 23 de Julho e foi encarregada da tarefa de desvendar o mistério do Jugudul ainda incógnito por falta total de informações que pudessem ter o cunho de verdade. Num período de 26 dias, suportando um esforço e um desgaste quase inacreditável, fazendo, alarde das virtudes que lhe granjearam tão alta confiança, dos seus superiores, a Companhia fez desaparecer o pânico que pairava sobre todos os espíritos e garantiu o apaziguamento da área. E, quando no dia 18 de Agosto regressou a Bissorã, saiu de cabeça bem levantada, orgulhosa duma missão bem cumprida.
Baseando-se na experiência que uma intensa actividade operacional lhe proporcionou, o Comando da Companhia apontou as vantagens da existência dum grupo de comandos dentro da Companhia ao mesmo tempo que compensava de algum modo o esforço e sacrifício que lhe seriam pedidos com algumas regalias e privilégios nalguns aspectos da restante vida operacional. A ideia foi acolhida com bom agrado e criou-se, segundo o critério de voluntariado, o grupo de comandos .OS FALCõES , iniciando a sua actuação no dia 1 de Outubro de 1966 e mantendo-se na mesma linha até final da comissão.
Uma remodelação de sectores determinada superiormente decidiu que o BCAç. 1857 se estabelecesse em Mansabá, voltando novo Batalhão para Mansoas ao mesmo tempo que Bissorã, seria transferida para o sector de Bula, então às ordens do BCAV. 790. Seguindo as mesmas determinações, a CCAç. 1419 saiu de Bissorã no dia 31 de Outubro seguindo para Mansabá para junto do seu Batalhão.
Os novos limites de sectores entraram em vigor no dia 1 de Novembro de 1966, Deste modo, embora permanecendo aquartelada em Bissorã, a CARTª. 1525 passou a adir e a depender para todos os efeitos, do BCAV. 790 em Bula, O seu sector foi também alterado. Deixou a zona do Oio, nessa altura já relativamente pacificada
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e alongou-se para Oeste estabelecendo-se os limites que actualmente possui.
Foi a partir desta data que a Companhia assumiu as funções do Comando Militar do seu sector, em virtude da vaga deixada pela CCAç. 1419.
Dotada de bons predicados e provas evidentes em acções que a creditaram junto dos Comandos de Batalhão, não hesitou o BCAV. 790 em lançar mão desta Companhia para aumentar o seu ritmo operacional nas zonas de Queré e Biambe, onde o IN se revelava com certa intensidade. Assim nesta nova fase a Companhia demonstrou mais uma vez o seu valor alcançando valiosos resultados nas referidas áreas, não descorando contudo as outras zonas do seu sector.
Nos, dias 13 e 15 de Dezembro chegou a Bissorã a CARTª 1612, Nova e inexperiente, a sua acção não poderia tomar proporções de vulto, pelo que esta Companhia não pôde abrandar o ritmo que vinha exercendo sozinha e de que começava a acusar as consequências.
Alguns dias negros neste período da sua actividade vieram não tanto afectar o ânimo que a levara a grandes cometimentos, mas reduzir em grande percentagem os seus efectivos. As datas de 5/12/66, 5 / 01/67 e 1/02/67 marcaram o início dum descanso largamente merecido com a falta de disponíveis para a luta que se mantinha.
Mas não. Nem a rendição do BCAV.790 pelo BCAC.1876 concretizada a 1 de Fevereiro de 1967 veio favorecer a situação. A Companhia continuou a ser chamada e a ter de trabalhar incansavelmente. E nem este período deslustrou a sua grandeza. Assim o atestam as duas flâmulas de honra alcançadas nesta mesma altura.
A 27 de Julho chegou directamente do barco a CARTª 1746 para substituir a CARTª. 1612 que seguiu no dia imediato para o sector do seu Batalhão em Buba. Ao entrar no 19° mês de comissão foi à Companhia mais uma vez pedido novo esforço para preparar e adaptar a nova CARTª. ao ambiente e à luta deste sector.
E este não foi negado. De novo se palmilhou todo o sector acompanhando as forças da nova Companhia, mostrando as várias regiões, demonstrando actuações em aproximações golpes de mão, batidas, contactos com as populações e algumas vezes ainda reacções e flagelações a que o IN nos submeteu.
E quando abandonámos o sector, saímos com a consciência de uma missão bem cumprida, duma luta vivida e ganha dia a dia e ainda com a certeza de que aos novos mostrámos o que conhecíamos e o que sabíamos,
Nos dias 3, 7 e 10 de Outubro a Companhia deslocou-se finalmente para junto de Bissau, sendo rendida pela CCAV. 1650 instalada no aquartelamento em Brá e adida ao mesmo BCAç.1876, pôde-se repousar um pouco e recuperar pelo menos parte das energias perdidas ao longo de 21 meses de luta contínua e aguardar
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a chegada do barco que de novo a transportaria, agora de regresso a Lisboa.
Nas mesmas condições se encontram quase todas as forças que com a nossa Companhia chegaram a esta Província: BCAç. 1876, CCAç. 1500 (do BCAç. 1877), CARTª. 1526 e Pelotão de Antiaérea.
Aguarda-se a chegada do N/M Uíge (de novo também ele), prevista para 1 de Novembro de 1967. Vinte um meses e alguns dias de comissão na Guiné Portuguesa. Do trabalho aqui realizado nada mais teremos a referir ou a salientar.
A apreciação do mesmo ficará a critério das individualidades que têm a seu cargo o destino desta Província Portuguesa. Mas uma coisa é certa. Regressaremos com a tranquilidade dum dever cumprido com consciência e honestidade e regressaremos também com a alegria e satisfação natural dum novo encontro com a Metrópole.
Uma palavra de agradecimento para os amigos que aqui nos acompanharam e que aqui ficam: OBRIGADO .
Uma palavra de saudade para os que trabalharam a nosso lado para sempre: "DESCANSEM EM PAZ NO REINO DE DEUS". Não os esqueceremos.
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B) SECTOR-MILITAR
A par e em mútua colaboração com as autoridades administrativas, está criado nesta vila um Comando Militar para regular toda e qualquer actividade que inclua elementos armados.
Para tal efeito, dispõe normalmente dos seguintes efectivos: duas Companhias metropolitanas com alguns elementos nativos, dois pelotões da Companhia de Milícia instalada em Mansoa, uma Companhia de Polícia Móvel.
A sua zona de acção é no entanto, bastante diferente da zona de jurisdição
administrativa. Dependendo em todos os aspectos directamente do Comando de Batalhão instalado em Bula, este sector militar de Bissorã tem como limites:
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1 - CLIMA
O clima em toda a Guiné Portuguesa é influenciado pelas massas de ar provenientes das zonas de baixa pressão provocada pelo curso anual do Sol, se assim se pudesse designar o ciclo das estações.
Coincidindo com o máximo deslocamento para Norte, em Agosto, predomina a massa de ar equatorial, de elevada temperatura e grande percentagem de humidade. No máximo oposto, em Fevereiro, sofre a influência da massa de ar tropical continental, derivada da baixa pressão concentrada no Norte de áfrica, apresentando-se moderadamente quente e muito seca.
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Resulta destas condições atmosféricas a formação de duas únicas estações absolutamente distintas e que abrangem todo, o ciclo anual. A época das chuvas, desde meados de Maio até meados de Novembro, é caracterizada por intensa humidade pluviosidade por vezes contínua e prolongada e grande nebulosidade. A época seca, com princípio em meados de Novembro e término em meados de Maio, determina-se por um período geralmente quente, extremamente seco e de boa luminosidade.
a. Temperatura
Apesar da diferença das duas estações, as máximas temperaturas do ar registam-se nos meses de transição do período seco para o das chuvas (Março-Abril- -Maio), podendo-se calcular que a mesma atinja os 40°C. Por outro lado as temperaturas mínimas surgem no período seco (Dezembro-Janeiro) em que o arrefecimento nocturno provoca a descida até cerca dos 15º C.
b . Ventos
Esta região africana sofre a influência durante quase todo o ano dos ventos gerais (alisados) provenientes do hemisfério norte e sul e de direcção NE e SE respectivamente.
Deste modo fazem-se aqui sentir na época seca os ventos gerais (alisados) de NE, relativamente frescos e normalmente fracos, enquanto que no período das chuvas predominam os ventos de monção, de direcção SW, resultantes da frente entre os gerais de NE e SE, geralmente quentes e húmidos, provocando por vezes correntes de grande intensidade, conhecidos por tornados , com características ciclónicas.
c. Humidade
Condicionada às estações e à natureza dos ventos que atravessam a província., a humidade atmosférica varia com os mesmos, atingindo o seu máximo nos meses de Agosto-Setembro, altura em que ronda e ultrapassa por vezes os 90%. O limite mínimo é alcançado nos meses de Dezembro-Janeiro, e mesmo nestes não desce dos 50%.
d. Outros factores meteorológicos
Nevoeiro - verifica-se principalmente na época seca, sobre a noite,e mesmo assim muito poucas vezes.
Cacimbo - cai de preferência neste mesmo período, devido ao maior arrefecimento nocturno.
Nebulosidade - atinge a sua maior densidade no período das chuvas, altura em que dificilmente se encontra o céu limpo.
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2 - TERRENO
a. Hidrografia
A região abrangida por este sub-sector, embora de pequenas dimensões, banhada por inúmeros cursos de água. Salientam-se dentre eles como mais importantes o rio Cacheu e o rio Mansoa, que limitam respectivamente a norte e a sul, o rio Blassar e o rio Armada, atravessando no sentido leste-oeste, e o rio Falcão e o rio Uenquem correndo para sul respectivamente nas zonas poente e nascente.
As suas margens, e bem as suas inúmeras ramificações dos mesmos são terras. baixas, sujeitas a irrigações, que se transformam em bolanhas ou lalas conforme a possibilidade ou não do seu aproveitamento para culturas. O caudal dos rios e, dependendo deles as respectivas terras limítrofes, sofrendo em grande escala a influência das estações e ainda das marés, tornando-se por este mesmo facto bastante irregulares e inconstantes, o que dificulta imensamente ou mesmo impossibilita por vezes a sua travessia para o desenvolvimento normal de qualquer acção a efectuar.
b. Relevo
Não se verifica nesta área, aliás como em toda a província, quaisquer elevações dignas de registo. Será no entanto de assinalar que a sul do rio Mansabandim-Armada é geralmente mais elevado do que a norte do mesmo. Assim numa faixa que compreende as zonas de Iusse-Grandumbe-Embunhe-Encor a média oscila entre 35/40 metros de altitude. O mesmo se verifica na zona leste num triângulo compreendido entre Bucâmere-Unfarim-Gulcunhe, quase que num prolongamento para norte da faixa atrás mencionada. A máxima altitude (39 metros) regista-se a norte e junto de Enpanquinhame, a nascente de Grandumbe, e junto de Bucâmere.
Em toda a zona norte, â excepção das terras próximas do rio Cacheu, a altitude é compreendida entre 20/30 metros.
Na região meridional, como que a justificar a ramificada bacia dos rios Falcão e Uenquen, as terras são muito baixas, raramente atingindo ou ultrapassando os 20 metros.
c. Natureza do Solo
A consistência do solo é regulada pelas estações climáticas.
Na época das chuvas as terras são geralmente brandas, amanháveis e facilmente alagáveis. Chegada a época seca, esse mesmo solo endurece e dificilmente se deixa entranhar. No entanto os terrenos banhados pelos cursos de água, quer as suas margens ou mesmo as lalas e bolanhas, tornam-se na sua maioria lamacentos e lodosos o impossibilitam por vezes a presença humana tanto no seu arranjo como na travessia.
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As zonas de maior consistência, embora relativa, são constituídas por terras, do origem rochosa, apesar de que a pedra aqui existente não tem dureza apreciável, muito raramente se encontra e sempre em quantidade muito reduzida e de pequenas dimensões.
d. Vegetação
Regra geral arborizado , o terreno não apresenta contudo matas densas, antes pelo contrário se mostra bastante rasgado, permitindo o crescimento de capinzais no tempo das chuvas. Propicio para culturas em quase toda a região, a situação actual obrigou o seu abandono beneficiando a criação de pequenos arbustos que formam já pequenas matas em diversos pontos.
Das árvores que dominam esta área salientam-se, pela sua abundância e pelos produtos que fornecem à população, palmeiras, mangueiros e já em menor escala, cajueiros.
e. Culturas
Em virtude da quase inexistência de matas o da superabundância de bolanhas, grande parte das terras são cultiváveis e a sua boa fertilidade garante uma fonte de riqueza inigualável resolvendo o problema da subsistência.
Nas terras mais baixas e fortemente irrigadas, bolanhas, na época das chuvas é cultivado o arroz, base da alimentação.
Esta região produz ainda, nas terras mais altas e na época das chuvas, grandes quantidades de mancarra e, em menor escala, milho, fundo e mandioca.
Dos produtos de árvores frutíferas que não carecem de cuidados especiais são aproveitados os chabéu, mangos, cajus, alfarroba, cola e diversos outros.
Todos estes produtos destinam-se à alimentação e, os colhidos em demasia, a comércio ou confecção de outros produtos.
f. Fauna
Entre a grande quantidade e variedade de insectos que abundam nesta área, merece especial referência a formiga baga-baga pela construção dos montes, sobre a sua habitação, os quais, por vezes com mais de dois metros de altura, se transformam em óptimos abrigos.
Em criação doméstica, existe grande quantidade de bavinos, caprinos, suinos e galináceos, com predominância dos primeiros. Animais sem outra aplicação que não seja alimentícia, os bovinos constituem grande riqueza destes povos e são muitas vezes utilizados para cerimónias religiosas.
Espalhados pelo mato, vive uma imensidão de pequenos animais, dos quais sobressaem os macacos, e que pouco ou nenhuma influência têm na vida humana na região.
Convém salientar que animais de caça actualmente são raramente encontrados em virtude de terem sido afugentados pelas contínuas batidas em luta armada por toda a área.
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g. Vias de Comunicação
Via aérea - Possui Bissorã um campo de aviação com cerca de mil metros de pista, utilizada por duas carreiras semanais (sector oeste) dos TAGP e pelos serviços da FAP no interior da Província.
Via fluvial - Os rios Cacheu e Mansoa, nos limites norte e sul respectivamente, permitem a navegabilidade em todo o seu curso neste sector e o desembarque nalguns pontos do mesmo. Existia ainda no rio Cacheu uma jangada que permitia a ligação na estrada de Bissorã-Barro, mas que terminou em virtude da impossibilidade de utilização do referido itinerário.
Via terrestre - A rede de estradas que serve esta área torna Bissorã um centro de realçada importância em virtude da sua ligação em todas as direcções com os outros centros com influência no desenvolvimento da Província.
Todas elas de terra batida, temos como principais:
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Pág. 24 do Historial Para além das estradas mencionadas existe una infinidade de caminhos que formam uma complexa rede ligando entre si todas as moranças desta área.
3. - ELEMENTOS DEMO-ETNOGRÁFICOS
A área deste sub-sector está dividida em regiões de várias tribos das quais se salientam:
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a. Balanta
De altura média, o balanta é dotado normalmente de boa constituição física, cor de pele negra embora surjam casos de pigmentação menos acentuada sem ser fruto de cruzamento de raça, com formação da cabeça tendente para o arredondamento, olhos castanhos-escuros, penteados típicos de cabelos compridos, principalmente na juventude em que chega a juntar cabelo estranho para alongar os cordões.
A sua alimentação baseia-se no arroz, em cuja cultura são hábeis mestres. Usam ainda carne, peixe e caça quer frescos quer secos, e, como excitantes, a malagueta e o tabaco. Como louça, empregam as panelas fabricadas de barro e os cabaços.
Pobres em vestuário, até à idade de casamento costumam andar nus com uma única banda presa na cintura por um cordão. O homem pratica a circuncisão quando atinge os vinte anos, recolhendo ao mato onde ninguém mais pode entrar, donde sai só após a cicatrização completa.
Polígamo, o interessado contrata o casamento com o pai da noiva, que é levada para casa dos parentes do seu futuro marido desde muito nova. Admite o divórcio em diversas circunstâncias. Pratica o infanticídio quando se verifica o nascimento de gémeos. Os filhos pertencem sempre ao pai. As filhas são excluídas de herança.
Criador do gado, o balanta é exímio roubador de vacas, acto que pratica com muita frequência, não tendo a noção de falta. A morte é celebrada com o choro , no qual abate uma quantidade de gado proporcional à importância e à riqueza do defunto.
Na medicina utiliza poucos remédios, sendo bons operadores. Não praticam cerimónias religiosas. Baixo nível cultural. Distingue-se dentre várias castas o ' balanta-mané já islamizado e como tal com usos e cerimónias advindas de tal religião.
b. Mandinga
Regra geral de boa constituição física, a raça mandinga sofre influência de cruzamentos rácicos, verificados sobretudo na cor preta da pele mais ou menos acentuada. Essencialmente de índole guerreira, o mandinga não descura contudo o trabalho. Este está dividido, de acordo com os seus costumes, pertencendo particularmente ao homem a limpeza dos terrenos, à mulher a cultura do arroz, e às crianças o pastoreio do gado.
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A educação literário-religiosa das crianças é ministrada por professores normalmente habilitados em escolas estrangeiras e que, mercê da sua ilustração jurídico-religiosa, se tornam mais ou menos dirigentes políticos da tabanca. Na parte moral condena o homicídio, furto ou roubo, como crimes impróprios do homem.
A circuncisão, de fundo religioso-supersticioso, é sempre acompanhada do período de iniciação. Praticada por rapazes e raparigas na idade dos 7-13 anos, além da operação, as crianças aprendem os vários aspectos da vida, e no período de 90 dias em que passam isolados no mato, sentem e tentam vencer a emoção do medo, ao mesmo tempo que aprendem os princípios duma profissão conforme a sua tendência.
Sob o regime polígamo, o pretendente, além dos presentes exigidos pelo pai da noiva, assume imediatamente certas obrigações para com a família da mesma. Admite o infanticídio na hipótese da criança nascer defeituosa.
O falecimento de um mandinga é anunciado por gritos no intervalo dos choros. Possuem cemitério próprio a nascente da tabanca num local que se não distingue do mato em geral, sem vegetação mas nunca limpo. Protegem a sepultura com uma paliçada de pau contra a escavação de animais ferozes.
Na maioria islamizado, o mandinga é essencialmente religioso, culto e arreigado aos seus costumes, não sendo contudo refractário à civilização,
Das várias espécies merece especial referência os Oincas , assim denominados pelo nome da região que ocupam - o 0I0.
c. Fula
De perfil correcto, feições regulares, pele clara, estatura elevada, camisa ampla e barrete vermelho na cabeça, o fula recorda a influência muçulmana nos seus usos e costumes e o carácter de migração que os trouxe até à Guiné Portuguesa.
Na sua alimentação, o arroz, o milho e outros produtos são condimentados com manteiga e malagueta. Como muçulmanos, abstêm ? se de carne de porco e bebidas alcoólicas. Homem, mulheres e crianças comem separados.
As festas mais importantes são as da circuncisão. Semelhante à dos outros povos, apresenta a particularidade de ser praticada por rapazes e raparigas na idade dos 8 anos e de terem o período de iniciação antes da cerimónia.
A justiça era praticada pelos régulos. A sentença consistia normalmente em indemnização paga com gado ou, no caso de adultério e rapto, em açoites.
Também polígamo, o casamento quase não difere do das outras raças. A noiva resigna-se à escolha dos pais, não interessando a diferença de idades. As raparigas usam símbolos de beleza para seduzir; os rapazes procuram o namoro para
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cativar a atenção das mesmas. A gravidez em solteira poucas vezes acarreta responsabilidades. Acabado o contrato, o noivo passa a trabalhar para o futuro sogro. A
impossibilidade de união entre castas diferentes está praticamente abolida. O adultério não produz reacções violentas. Existem várias razões para justificar o divórcio, sempre que solicitado pela mulher. As crianças são educadas em aldeias mandingas, quando na sua povoação não haja escolas maometanas.
Em caso de óbito, o defunto é sepultado com a cabeça para o nascente e coberto primeiro com ramos de folhas para a terra solta não cair sobre o corpo.
O pastoreio de gado pertence às crianças, a olaria e tinturaria às mulheres, enquanto que os homens fazem os instrumentos de lavoura e de guerra.
Dotado de grande capacidade para o comércio, o fula tornou-se no entanto um guerreiro em luta com as outras tribos nas regiões onde se pretendiam instalar.
Religioso maometano de mistura com superstições e práticas fetichistas .
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C) OIO
Durante bastantes meses, esteve esta região integrada no Sector da nossa Companhia, e ali deambulámos inúmeras vezes em busca dum inimigo que lá se acoitava a seu belo prazer, aproveitando-se dos privilégios que a zona lhe conferia.
Falar do OIO, causa a qualquer combatente ou figurante desta Guerra, uma sensação de respeito e ansiedade que não se pode ocultar facilmente. A sua natureza enigmática, aureolada de perigos constantes, uns reais, outros fictícios, confere àquela área um certo misticismo que as NT jamais deixaram de aceitar.
Foi e ainda é, considerada como ponto forte do IN no Norte da Província, como um baluarte inexpugnável e invencível, região recheada de imprevistos, de perigos ocultos, de pontos inacessíveis, criando-se assim à sua volta uma tremenda lenda, que vem sendo difícil desfazer.
O seu terreno apresenta-se deveras complicado e de muito difícil acesso, para as NT, pois na sua grande maioria, encontra-se revestido de densíssimas matas, que embora formadas por árvores e arbustos de pequeno porte, constitui um emaranhado de tal modo confuso, que a progressão do nosso pessoal só se torna possível à custa de inúmeros sacrifícios. Alturas houve, em que para poderem progredir algumas escassas centenas de metros, outras tantas horas se consumiram, ocasionando este facto um desgaste enorme das tropas em marcha para além dos problemas de ordem psicológica daí resultantes relacionados com a morosidade da progressão, com o imprevisto, o isolamento e o vazio que a mata assim nos oferece.
O IN, conhecedor de todas estas dificuldades ali se instala a coberto das matas fechadas, por onde correm unicamente um ou dois caminhos do seu conhecimento que permitem uma aproximação fácil das suas instalações.
Para além da Base central, que sempre ali possuiu e que é considerada como o ponto de apoio e irradiação não só dos reabastecimentos, como de todas as directivas, para toda a Zona, cercou-a o IN de outras de menor importância, denominadas de Bases satélites e que para além de outras missões, lhes permite a detecção oportuna de qualquer movimento apeado das NT. Umas de maior importância, outras de menor relevo, todas elas têm o seu papel a desempenhar na defesa e protecção da Base Central, a qual, nem por isso deixa de dispor dos seus próprios meios para se defender dum ataque frontal da parte da tropa. Jamais, por circunstâncias de ordem vária, houve possibilidades de experimentar o poder de reacção e manobra do IN num ataque directo à sua Base Central, embora pelo menos uma vez ele tenha estado iminente, mas crê-se com absoluta sinceridade, que o poder de fogo que ele lá tem concentrado, seria de molde a causar às NT graves distúrbios e a dificultar-lhes no máximo o acesso à sua imbatível Base. Os seus chefes, para além doutros predicados, eram rigorosamente escolhidos nas suas fileiras, de entre aqueles que mais se haviam evidenciado em combates, não só como combatentes, mas como chefes também.
Pág. 29 do Historial Todas estas descrições, só muito superficialmente, podem elucidar um observador desprevenido, da autenticidade de tudo quanto se tem dito e escrito sobre o OIO e nomeadamente sobre o seu ponto vital o MORéS.
Mas a Companhia, que por quatro vezes teve elementos seus actuando na Zona, está perfeitamente integrada na natureza e nas dificuldades que rodeiam aquele ponto, mas nem por isso, vez alguma, deixou de partir para lá plena de confiança e determinação nunca subestimando o valor do IN, mas também nunca se deixando inferiorizar perante ele, acreditando assim numa vitória total, logo que o contacto se processasse em campo aberto, e dum modo decisivo. Será desnecessário descrever a angústia que de todos se apoderava quando os planeamentos operacionais, nos apontavam o Morés, mas essa mesma angústia sempre foi dominada e controlada com aquela serenidade e paz de espírito de quem se sabe mais forte e senhor da razão, e hoje talvez seja de lamentar que jamais tenha havido uma oportunidade clara e convincente para que se pudessem medir forças. Não, o IN jamais assim o quis, e por várias vezes nos teve à sua mercê, bastante próximos sim, dos seus esconderijos. Mas talves, também ele nos receasse e temesse um contacto formal.
O certo é que, o OIO, foi sempre para nós motivo de iniludíveis apreensões, quer pela natureza difícil do terreno, quer pela mentalização e valor do adversário que o povoava, quer ainda pelo grande afastamento a que se encontrava de qualquer dos nossos quartéis. Mas, jamais em tempo algum, qualquer destes motivos cerceou as nossas vontades, dominou os nossos espíritos ou deminuíu os nossos desejos de avançar e vencer! Antes pelo contrário, sempre desejámos desvendar todos os seus mistérios, sempre pretendemos um confronto de forças, mas nunca quis o Destino que estes nossos desejos fossem atendidos, permanecendo deste modo o OIO, como um local inatingido e insondável, mais por culpa do IN, que por demérito das NT. Presentemente, e olhando tudo com uma visão retrospectiva segura e imparcial, podemos emitir a opinião sincera de que, apesar da imensa propaganda IN, apesar de todo o respeito que tal região sempre nos infundiu, o OIO vive essencialmente do mito criado à sua volta, e que inadvertidamente se tem propagado através dos tempos e através, dos espíritos de todos quantos lutam pela defesa desta parcela portuguesa!
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É esta sem dúvida a parte mais importante da vida operacional da Companhia. Foram estas as acções mais duras e mais penosas, mas também as que renderam melhores resultados e que, a par dos momentos de perigo e de tristeza, deixaram na memória recordações de momentos inesquecíveis quer pela felicidade com que nos presentearam, quer pela audácia e determinação que levaram as nossas forças a seguir e alcançar a vitória almejada. Nem só o valor, nem só o destino garantiram a nossa vitória, mas um conjunto de factores que, dia a dia, passo a passo, foram aumentando o ânimo e a vontade de vencer ao mesmo tempo que aprofundava o sentimento de temeridade e receio. Não vale a pena aqui mencioná-los.
Além disso é no capítulo das operações que se reflecte o valor de qualquer Companhia e os ideais de que está possuída. é na persistência com que se procuram vencer as adversidades, na realização integral das missões a cumprir, na sinceridade com que se relatam os acontecimentos e se apontam os sucessos e os fracassos. Aí se revela o verdadeiro valor à volta do qual gira toda e qualquer outra actividade. As operações são o espelho nítido de toda a vida dum conjunto de forças que não só cumpre como vive uma comissão no Ultramar.
Não será lisonjear se quisermos vincar o sentimento de sinceridade e honestidade com que esta Companhia encarou sempre qualquer acção. Dia após dia, operação após operação, este sentimento foi-se revelando como característica de todos os elementos que a formam. Nunca foi escondido um fracasso, nunca foi apresentado um argumento de desculpa, nunca foi acrescentado um facto que não fosse verificado no local. Fica-nos a certeza de que a verdade permanece em cada palavra registada.
Foram realizadas nada menos de 49 operações. Umas, como a ELEFANTE I, a BAMBúRRIO e a FURACãO, hão-de recordar para sempre no espírito de todos os que a realizaram o espectro da distância, do esforço despendido e do esgotamento das energias que lhes permitiam continuar a progressão. Ouras, como a mesma ELEFANTE I , a BOATO e a BATE-QUE-BATE , reviverão a glória duns resultados dignos de menção pela, digamos, vingança dos desaires sofridos. Mas quantas e quantas outras, cujo nome não figurará destacado, que deixaram qualquer vestígio bem vincado nos espíritos e que nem o tempo conseguirá apagar. Seria injustiça querer salientar alguma delas. Temos a certeza de que uma simples leitura dos textos que aqui ficam será o suficiente para as recordar em pormenor.
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MISSÃO
Patrulhamento ofensivo à região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a três GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã seguindo o itinerário previsto até ao objectivo onde chegaram indetectadas. Foram destruídas algumas casas e recolhidos para Bissorã 4 homens, 8 mulheres e 13 crianças. Segundo informações colhidas no local, o chefe de tabanca bandido abandonou aquela há pelo menos um mês. Não havia quaisquer vestígios recentes de permanência de bandidos na região. As NT foram bem recebidas e o pessoal nativo acolheu com agrado a vinda para Bissorã. No regresso as NT foram emboscadas na estrada de Barro (15351215 I4) com Pist, PM Thompson, LGFog e Mort 6O, fazendo algumas rajadas e sendo referenciadas 1 granada de Mort 6O e 3 de LGFog. Da reacção das NT resultou 1 morto confirmado ao IN, que não prolongou a emboscada. Admite-se a possibilidade deste grupo IN pertencer a Budo. Um GrComb montou emboscada na estrada de Barro (15351215 H4), sem qualquer contacto, sendo recolhido no regresso. As nossas forças foram recolhidas em viaturas na ponte do rio Blassar, tendo chegado a Bissorã pelas 11h00 sem mais incidentes.
2. Operação FILIGRANA
BANCOLENE, 15ABR66
MISSÃO
Golpe de mão à base.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a 3 GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 23hO0 seguindo o itinerário previsto até próximo do objectivo. A acção foi frustada em virtude de os guias não conduzirem ao local da base, mas sim a uma mata (153O;1215 G7) a Sul da presumível localização da mesma. Deste modo foi feita uma batida à mesma mata, durante a qual se sofreu uma flagelação com três tiros de espingarda. Na continuação foi encontrada e destruída uma escola IN com vestígios de ser recentemente utilizada. Capturaram-se ainda dois petardos de trotil. O regresso foi efectuado sem mais incidentes tendi chegado a Bissorã em viaturas pelas O8hOO.
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3. Operação FRANCO
BUDO, 29ABR66
MISSÃO
Golpe de mão à tabanca onde se presumia viverem elementos IN e batida na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (1º e 2º GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 22h00 seguindo pela estrada de Barro até passar a ponte do rio Blassar, chegando indetectadas até às imediações do objectivo. Atingidas as tabancas, que foram encontradas desabitadas, não se encontraram vestígios de permanência IN. Destruiu-se um grupo de cinco casas recém-construídas e desabitadas há pouco tempo. Recuperado em quantidade o gado, regressou-se sem qualquer incidente, sendo recolhidos na ponte do rio Blassar por viaturas chegando a Bissorã pelas 09h00.
4. Operação FILETE
INQUIDA, O2MAI66
MISSÃO
Patrulhamento ofensivo nas tabancas e região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (2º e 3º GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACçãO
As NT saem de Bissorã a coberto da noite, atingindo a região das tabancas pelas 04h30. Enquanto se cercava a mesma, fugiu um elemento armado de PM sendo aprisionado um outro que o acompanhava. Foram recuperados vinte e nove elementos da população que viviam na clandestinidade e que voluntariamente quiseram vir para Bissorã, e recuperadas ainda cerca de 50 cabeças de gado bovino. Não houve qualquer reacção da população à chegada das NT. Queimadas as tabancas, efectuou-se o regresso, sem qualquer incidente, sendo recolhidos em viaturas no pontão de Damé-Sor.
5. Operação ESMERALDA
IRACUNDA, O7MAI66
MISSÃO
Executar um golpe de mão à referida base, competindo a esta Companhia a montagem de uma rede emboscadas na zona.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (1º e 3º GrComb) e duas secções de Milícia;
- Actuou ainda a CCAç 1419;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 21h00 seguindo o itinerário indicado no transparente da ordem de operações. Durante o movimento de aproximação as NT não foram detectadas, tendo chegado à zona das emboscadas, Iarom (152O121O B8), pelas O4h00. Montaram-se duas emboscadas num cruzamento ali existente. Abateram-se 2 elementos IN, capturou-se 1 Espingarda Mauser e fez-se um prisioneiro; foi ainda vista à distância 1 IN armado de PM que conseguiu fugir. As emboscadas foram levantadas pelas O8h3O seguindo-se no regresso pela estrada de Mansabá. As NT foram recolhidas em viaturas chegando ao quartel pelas 12h00 sem mais incidentes.
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6. Operação RELâMPAGO II
QUERÉ, 13MAI66
MISSÃO
Batida na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a 3 GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Actuou ainda forças da CART 1486 e do BCAV 79O
- Apoio Aéreo..
DESENROLAR DA ACÇÃO
Saiu a Companhia de Bissorã pelas 22h00, seguindo o itinerário de Quenhaque-Embunhe-Uenquen-Queré, onde chegou indetectada pelas O4h3O. Junto à bolanha dividiu-se a força em 2 grupos, um dos quais progrediu para W, batendo aquele lado da bolanha, e o outro seguindo mais para S, em direcção à orla da bolanha de Camã. Era neste grupo que seguia integrado o Comandante das forças. O primeiro grupo bateu toda a zona prevista, sem contacto com o IN, tendo unicamente accionado o engenho explosivo A/P, o qual ao deflagrar causou ferimentos ligeiros num Milícia. O outro destacamento progrediu, em dispositivo de batida, até à orla da bolanha prevista, sem qualquer contacto com o IN, e aí, depois de ter incendiado um grupo de tabancas que se encontrava desabitado, iniciou o movimento de retorno para NE, ainda em dispositivo de batida, e na direcção do outro destacamento. Quando as NT seguia neste movimento, foram fortemente emboscadas pelo IN com nutrido fogo de PM, ML, LGFog e Mort 60. O IN dispunha as suas forças em semicírculo e dentro em breve cercava o nosso destacamento. O fogo era disparado de muito perto, ouvindo-se claramente as exclamações de incitamento do IN, algumas delas em português correcto. Em face desta situação e enquanto se reagia por fogo, foi ordenado que alguns elementos da NT retirassem mesmo debaixo de fogo e tentassem envolver o IN por E, numa tentativa para o descontrolar e pôr em fuga. Assim sucedeu. Um reduzido grupo nosso conseguiu furtar-se à vigilância IN, retirando à custa do próprio fogo e debaixo do fogo IN, foi ocupando posições envolventes e daí começou as flagelações que dentro em breve puseram o IN em fuga. O contacto durou cerca de 3o minutos e só por circunstâncias inexplicáveis, não tiveram as NT quaisquer baixas. O recontro com o IN processou-se em MANSOA 2 D4/21. Depois de completamente dominada a situação, continuou-se a batida até se encontrar o outro destacamento, e assim juntos iniciaram nova batida ao local de contacto, furtando-se agora o IN ao encontro com as NT. Sem mais qualquer incidente digno de registo, retiraram as NT pelo mesmo itinerário de ida, atingiram a estrada de Mansoa, onde foram recolhidas em viaturas atingindo Bissorã pelas 11h00.
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7. Operação FURÃO II
QUERÉ, 21MAI66
MISSÃO
Batida na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a 3 GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Actuou ainda forças da CART 1486 e do BCAV 790;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 22h30 seguindo o itinerário Quenhaque-Uenquen-Queré onde chegaram pelas 05h00 indetectadas. Ao chegar-se junto das primeiras moranças (15301205 D3) e quando se procedia à divisão das forças em dois grupos, foi toda a Companhia fortemente emboscada por violento tiroteio de Pist, PM e LGFog. O grupo IN que emboscou a força estava disposto em círculo nas moranças circunvizinhas e colocado sobre as árvores. O local não possuía quaisquer acidentes de terreno que pudessem servir de abrigo às NT, pelo que as mesmas foram obrigadas a abrigar-se por detrás das árvores, protecção essa que se revelava ineficaz, uma vez que o tiroteio IN emanava de todas as direcções, a maioria partindo de muito próximo (50 a 100 metros) do local onde as NT se encontravam fixadas. O IN mostrou-se animado de grande agressividade, comprovada pela grande aproximação a que se colocou das NT. Esta situação manteve-se aproximadamente durante uma hora, sem que houvesse neste período de tempo possibilidades de controlar devidamente a acção do nosso pessoal, que se mostrava, em face do violento tiroteio, da inexistência de abrigos próprios e ainda de feridos graves que surgiram, desorientado e disperso. Como esta situação não se pudesse manter por mais tempo, foi ordenado que se fizesse sobre a morança onde se encontrava o LGFog e donde provinha a maior intensidade fogo, um cerco pelas NT e uma concentração de fogo de armas automáticas e de armas pesadas. Para isso, o grupo que fez o cerco teve que aproximar-se bastante, só assim conseguindo, ajudado pelo fogo de Mort e LGFog, desalojar o IN e pô-lo rapidamente em fuga. Deste modo, os restantes elementos IN puseram-se também em fuga debaixo do nosso fogo. Ficando esta zona libertada do IN, aguardou-se a chegada do PCV a fim de se pedir a evacuação dos feridos. Após este pedido e até que a mesma se efectuasse correu uma hora e quinze minutos. Aquando da segunda evacuação, aproveitou-se o helicóptero para fazer o remuniciamento de todas as armas em virtude do prolongado tiroteio que se manteve. Efectuado o mesmo, iniciou-se o movimento de retirada, que decorreu sem qualquer outro incidente, sendo as NT recolhidas em viaturas na estrada de Mansoa e chegando a Bissorã pelas 12h00.
RESULTADOS
- Foram feitos 10 mortos confirmados ao IN, entre os quais se conta um natural de São Tomé, José Ramos, responsável pela base de BANCOLENE, o qual foi trazido para Bissorã.
- Foram capturados alguns carregadores, munições diversas e documentos.
- As NT sofreram dois mortos, um ferido grave e um ligeiro.
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8. Operação ESTEPE
MORÉS, 03JUN66
MISSÃO
Golpe de mão à base central.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (1º e 3º GrComb), CCAç 1419 e um Pelotão de Milícia;
- Actuou ainda a CCAç 816 e forças da CCAç 1420 e CCAç 1421;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do Olossato pelas 20h00, seguindo o itinerário Maca-Canfanda-Cudana, onde se chegou cerca das 03h00. Depois de breve descanso prosseguiu-se o itinerário entrando na mata do Morés pelas 06h00 ainda indetectados. Quando se seguia com grandes dificuldades dentro da mata, em virtude da densa vegetação, foram ouvidos tiros e rebentamentos na direcção de Mansabá, resultantes do contacto com as forças que actuaram nessa região. Pouco tempo depois, cerca das 08h00, ouviram-se rajadas de MP e PM junto das NT, altura em que, aproveitando a confusão, o guia principal desapareceu. Não houve reacção das NT pelo fogo. Desconhecendo-se então a localização da base e estando o IN alertado, iniciou-se o movimento de regresso, seguindo por Canfanda, sem qualquer contacto. A região onde o guia fugiu é assinalada em BINTA 7 I/2. Olossato foi atingido cerca das 12h00.
9. Operação FLORIM II
JAGALI, 06JUN66
MISSÃO
Patrulhamento ofensivo.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (2º e 3º GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do aquartelamento pelas 22h00, seguindo o itinerário Ganjogude-Cussodome-Jagali, onde se chega indetectadas pelas 03h00. Depois de um breve descanso, montou-se o dispositivo e efectuou-se um golpe de mão às tabancas pelas 05h00. Verificou-se então a inexistência de pessoal IN ou população nas tabancas, que foram totalmente destruídas. Recolheram-se algumas dezenas de cabeças de gado. No regresso as NT foram emboscadas (15301220 F2) durante cerca de 15 minutos sem consequências. A reacção pôs o IN em fuga. Na continuação do regresso as NT sofreram nova flagelação com PM (15301215 H6), junto do local onde foram recolhidas em viaturas. Atingiu-se Bissorã cerca das 10h00 sem mais incidentes.
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10. Operação ESTIRPE
CAMBAJO, 15JUN66
MISSÃO
Golpe de mão à base.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a 3 GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 22h00 seguindo o itinerário previsto até à zona do objectivo (15201210 AB6) onde chegaram cerca das 04h30 indetectadas. Foi feito então o cerco a uma tabanca com cerca de 50 casas, no centro das quais se encontrava uma pequena arrecadação com 3 Pist, 1 longa e documentos diversos, tendo sido tudo capturado, apesar da resistência que as NT tiveram de vencer. Foram destruídas todas as casas assim como cerca de 25o Kg de arroz. No prosseguimento da acção e com as forças divididas em dois grupos, foram ambos detectados e emboscados com PM e LGFog durante o itinerário de regresso e cerca de uma hora. Entretanto novos núcleos de tabancas foram destruídos. Recuperaram-se 2 homens, 5 mulheres e 5 crianças. As NT foram recolhidas em viaturas na estrada de Mansabá e atingiram Bissorã pelas 10h00.
11. Operação FUNIL
TILIGI, 27JUN66
MISSÃO
Patrulhamento ofensivo na península de Tiligi.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia Interino (Alf. Oliveira);
- Companhia (1º e 3º GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 23h00 seguindo o itinerário Indendem-Cossiba-Dambere. Nesta localidade a população encontrava-se fora das tabancas e dispersa pelas matas, com excepção de dois homens que regressaram a Bissorã. Foram destruídas cerca de 25 moranças, onde se encontraram 2 longas e 1 granada de mão, além de documentos diversos, tendo sido tudo capturado. Continuada a progressão, dirigiram-se as NT para Cossicunto, onde foram destruídas mais 5 moranças e recolhidas 4 mulheres e 2 crianças. Atingiu-se em seguida Cunte, onde foram destruídas mais 4 moranças. à ordem do PCV, dirigiram-se as NT para Budo e uma região próxima (15351215 E4), tendo destruído mais 4 moranças em cada local. Já no regresso e quando se atravessava a bolanha em direcção à estrada de Barro (15351215 H3), o IN desencadeou forte emboscada com PM, LRock e Mort 60, causando 1 ferido ligeiro às NT (Milícia). Depois de se ter posto termo a esta emboscada, atingiu-se a estrada em direcção à ponte do rio Blassar. Na passagem por Iongotó, Cossiba, Nafula, Quigim e Sambé, verificou-se não haver vestígio de presença da população e estar tudo destruído. Recolhidas em viaturas, as NT atingiram Bissorã pelas 10h00 sem qualquer outro incidente.
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12. Operação ESMERIL
PASSE, 12JUL66
MISSÃO
Patrulhamento ofensivo na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia Interino (Alf. Oliveira);
- Companhia (a 3 GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
A saída do aquartelamento efectuou-se pelas 23h00, seguindo numa progressão indetectada até ao objectivo. Verificou-se aí tratar-se de uma zona pacificada, cuja população mostrou regozijo pela presença da tropa. Não foram encontrados quaisquer vestígios de presença IN na busca minuciosa que se efectuou em toda a zona e nas próprias moranças. Tendo-se perguntado se se queriam transferir para Bissorã, alegaram o adiantamento das culturas e sementeiras efectuadas, conforme se constatou, preferindo ficar no local. Deste modo e para tratar de assuntos particulares, alguns elementos acompanharam as NT no regresso, o qual foi feito sem incidentes. Recolhidas em viaturas em Damé-Sor, chegaram a Bissorã cerca das 08h00.
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13. Operação ESPERANÇA
DATE, 24JUL66
MISSÃO
Patrulhamento ofensivo na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia Interino (Alf. Oliveira) e o Comdt. da CART 1486;;
- Companhia (a 3 GrComb), OS FACAS da CCAç 1419 e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do aquartelamento de Mansoa, dando continuidade à acção iniciada pela CCAç 1560, dirigindo-se para a área do objectivo pelas matas de Sogume-Date, cerca das 03h00. Motivado por doença súbita e à ordem do maior , quando ainda se encontravam sensivelmente a meio do percurso, as NT iniciaram o movimento de regresso, tendo chegado ao aquartelamento pelas 06h00 sem qualquer outro incidente.
14. Operação ELEFANTE I
DATE, 02AGO66
MISSÃO
Patrulhamento ofensivo e batida na mata.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a 3 GrComb), OS FACAS da CCAç 1419 e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do aquartelamento de Mansoa, cerca da 01h00, tendo chegado junto à tabanca de Date pelas 06h00 sem serem detectadas. Aí aguardaram a chegada do PCV a fim de iniciar a destruição da mesma. Pelas 07h00 iniciou-se a destruição da referida tabanca que foi encontrada abandonada e parcialmente destruída, não tendo aí havido qualquer contacto com o IN. Progredindo depois para N, entrou-se na mata para se proceder à batida da mesma. Um pouco à frente (15201155 A8) verificou-se o primeiro contacto com o IN através de violenta emboscada com PM, ML e LGFog a muito curta distância. Em virtude das guardas de flanco, o IN viu-se cercado pelas NT e fugiu desordenadamente, tendo na fuga sido abatidos 6 elementos e ferido com gravidade um outro de cor branca que se encontrava acompanhado de uma mulher da mesma cor e que, ao ser ferido, consegui pôr-se em fuga amparado pela mesma. Entretanto as NT sofreram 3 feridos (1 Milícia). Como se tornava necessário evacuar os feridos e o único local que oferecia segurança era um descampado junto à tabanca de Date, voltou-se para S onde se efectuaram as referidas evacuações. Seguiu-se então para a tabanca de Bindoro. Quando a testa de coluna ali chegava ouviram-se três tiros de Pistola a W da tabanca. Contactou-se com o chefe da mesma, não tendo a população fugido à aproximação das NT. Abandonara-se a tabanca e preparava-se o regresso por N, quando a uns 200 metros se deparou forte contacto com o IN, que emboscou com PM, LGFog e LRock durante uns quinze minutos. Da reacção o IN veio a sofrer baixas prováveis, além de 3 mortos confirmados, enquanto que as NT sofreram 1 ferido (CCAç 1419). Evacuado este e f eito o remunuciamento das forças, continuou-se o movimento de regresso para N, tendo sido avistado um grupo de elementos IN num número aproximado de 20, o qual aguardava na mata a passagem das NT. Pediu-se então o apoio dos bombardeiros para tentar desalojá-los daquela posição. Após a acção dos T6 e quando se continuava o regresso, foram vistos ainda alguns elementos IN que, da mata, acompanhavam o nosso movimento. Tendo seguido pela bolanha, cerca de 500 metros antes de atingir a estrada, foram de novo as NT emboscadas com violento tiroteio de PM, vindo da orla da mata que se estende junto à estrada. Esta emboscada prolongou-se por mais de um quilómetro ao longo da estrada alcatroada. Da reacção, o IN voltou a sofrer mais duas baixas confirmadas, não tendo tido desta vez as NT qualquer baixa. Finalmente, junto ao cruzamento de Encheia, foi a Companhia recolhida em viaturas, chegando ao quartel cerca das 17h00.
RESULTADOS
- Foram causados ao IN 11 mortos confirmados.
- Foram capturadas 2 PM (PPSH e M/25), 6 carregadores de PM, 2 cunhetes metálicos com 22 carregadores de ML, munições diversas.
- As NT sofreram 4 feridos (1 da CCAç 1419 e 1 Milícia).
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15. Operação ELEFANTE III
DATE, 08AGO66
MISSÃO
Golpe de mão ao acampamento IN.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (1º e 2º GrComb), OS FACAS da CCAç 1419 e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do aquartelamento de Mansoa, pela 01h00, dirigindo-se ao interior da mata, onde se presumia a localização do acampamento IN. Chegados à zona do objectivo ao alvorecer, e, em virtude de os guias negarem em absoluto conhecer o referido acampamento, aguardou-se a chegada do PCV a quem se comunicou o facto. à ordem deste e realizando uma batida ne mesma mata, iniciou-se o movimento de regresso. Atingida a estrada junto da tabanca do Jugudul, foram as NT recolhidas em viaturas chegando a Mansoa cerca das 10h00 sem qualquer incidente.
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16. Operação ELEFANTE IV
BARÁ, 13AGO66
MISSÃO
Patrulhamento ofensivo na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a 3 GrComb), OS FACAS da CCAç 1419, OS CAVEIRAS da CCAç 1421 e um Pelotão de Milícia;
- Actuaram ainda forças da CCAç 816;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do quartel de Mansoa pelas 00h00 e, ao atingirem a tabanca de Jugudul, verificaram que pouco antes alguns elementos IN ali tinham estado raptando elementos da população, os quais levaram consigo. Na incerteza de o IN ter ou não ali deixado sentinelas nos caminhos de acesso à tabanca, as NT, no prosseguimento da sua missão logo ali tomaram caminho a corta mato em direcção a Quibir. Neste movimento foram ouvidas duas rajadas de PM na direcção W, não sendo provável que fossem sintoma de detecção. Em virtude da escuridão da noite e da densidade da mata, tiveram os guias grandes dificuldades na orientação, pelo que só foi possível chegar-se a Quibir cerca das o8h00. Como as populações tivessem fugido, no cumprimento da missão, foram as tabancas completamente destruídas. No prosseguimento da acção, progrediu-se então para S em direcção a Bará. Pouco de pois (15201155 C5) foram as NT detidas por violento contacto IN com PM, ML, LGFog e Mort 60, resultando dessa acção um ferido grave às NT e baixas prováveis ao IN. Reagindo prontamente, as NT puseram o IN em debandada, abandonando na fuga 11 granadas de Mort 60 e material diverso. Evacuado o ferido do local do contacto, foi ali deixado emboscado um GrComb, no intuito de proteger um presumível regresso nosso por essa região, seguindo as NT o movimento para S. Foi então pedido o apoio da FA, que fez vários passes sobre as primeiras tabancas de Bará antes de as NT ali terem chegado. Como as mesmas se encontrassem desabitadas, procedeu-se à sua destruição, não se encontrando ali qualquer elemento ou material IN. Montou-se então um dispositivo de emboscadas nocturnas (15201155 C4/D4) tendo 2 GrComb feito durante a noite penetração nas matas para S sem contacto. O GrComb que ficara emboscado atrás regressou integrando-se nas restantes forças. Na madrugada do dia 14 iniciou-se a batida para S, sem qualquer outro contacto com o IN. Foram destruídas entretanto todas as tabancas da área e grande quantidade de arroz nelas existente. Finalmente foram as NT recolhidas em ponta Bará por duas LDM cerca das 08h00 e nelas transportadas até Bissau onde chegaram pelas 11h00. O regresso em viaturas fez-se sem incidentes atingindo Mansoa pelas 12h00.
RESULTADOS
- O IN sofreu baixas prováveis abandonando no local um carregador de ML perfurado por tiros das NT.
- Capturadas 11 granadas de Mort 60, 1 carregador de ML, 1 escovilhão de Mort e documentos diversos.
- As NT sofreram 1 ferido grave.
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17. Operação FACHO
BIAMBE, 22AGO66
MISSÃO
Golpe de mão à base.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (1º e 3º GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã atingindo a zona da casa de mato cerca das 05h30 onde aguardou até às 07h00 para desencadear o golpe de mão, evitando assim a ronde IN que era levantada ao amanhecer. Quando iniciava o golpe de mão foi detida (15351205 F9) por violento tiroteio de Pist, PM e ML durante 20 minutos. Passado este período de tempo e na reacção as NT avançaram ao seu encontro obrigando-o a fugir em debandada com baixas prováveis. As NT não sofreram quaisquer baixas. Seguidamente entraram nas casas de mato desabitadas há pouco, apreendendo munições de armas ligeiras e documentos diversos. As mesmas, em número aproximado de 20, foram destruídas. Enquanto se procedia a esta acção, foram as NT flageladas com 8 granadas de Mort 82, retirando imediatamente do interior. A flagelação provinha de SW. No regresso e atingida a estrada de Biambe, as NT detectaram e destruíram no local 2 minas A/C TMD (15301210 B3) a cerca de 500 m uma da outra. Recolhidas em viaturas chegaram a Bissorã pelas 10h30 sem mais incidentes.
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18. Operação ENGODO
INDENDEM, 02SET66
MISSÃO
Provocar uma perseguição pelo IN e montagem de uma rede de emboscadas.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
2º GrComb), OS FACAS da CCAç 1419, um Pelotão de Milícia e caçadores nativos;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 00h00 seguindo a estrada de Barro e atingiram a zona prevista de emboscadas cerca das 02h00. Foram aí organizadas 3 emboscadas (15301215 A6, B5 e H4). Nessa altura os caçadores nativos seguiram para N, procurando detectar vacas ou qualquer elemento IN ou de população. Não encontrando qualquer vestígio, regressaram incógnitos juntando-se às restantes forças pelas 05h00. Aguardou-se ainda com o dispositivo montado que a sua passagem fosse detectada e o IN viesse em sua perseguição, como era hábito. Não o acontecendo, cerca das 07h00 as NT iniciaram o regresso, sendo recolhidas em viaturas e chegando a Bissorã pelas 08h30 sem qualquer incidente.
19. Operação ESPINAFRE
UFELI, 14SET66
MISSÃO
Golpe de mão à tabanca.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (1º e 3º GrComb) e duas secções de Milícia;
- Actuou ainda na zona a CCAç 1419;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do aquartelamento cerca das 22h30 atingindo o objectivo indetectadas pelas o4h30. Depois de devidamente cercada, pelas 05h15 desencadeou-se um golpe de mão (15301215 A9), verificando-se então só nela se encontrarem 3 mulheres, que foram recuperadas. A tabanca foi completamente destruída. O regresso pela estrada de Biambe, após se recuperarem mais 2 mulheres e 2 crianças, foi feito sem incidentes. Recolhidos em viaturas atingiu-se Bissorã pelas 07h15.
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20. Operação FURACãO
MORÉS, 20SET66
MISSÃO
Golpe de mão à base central.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (1º e 2º GrComb), CCAç 1419, 1 GrComb da CCAç 1421, 1 GrComb da CCAç 1560, 2 pelotões de Milícia;
- Actuaram ainda a CPáras, 3 destacamentos da BAC e forças de guarnição aos mesmos:
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do quartel de Mansabá, seguindo esta Companhia atrás da Milícia e da CCAç 1419, pelo itinerário Mansodé-Cai-bolanha de Morés. Porque a noite se apresentava demasiado escura, porque o terreno em certos troços era de difícil progressão e ainda porque o guia mostrou uma certa relutância em conduzir as NT à zona de Morés, acabaram as mesmas por errar caminho durante toda a noite, só se vindo definitivamente a encontrar o verdadeiro depois de o guia ser instado e ameaçado, já de madrugada. Com todas estas demoras as NT atingiram Cai pelas 08h00 e a bolanha de Morés pelas 09h00. Foram 13 horas de marcha contínua que muito concorreram para o desgaste físico do pessoal. Ao iniciar-se a travessia da bolanha ouviram-se tiros de PM (15201210 I9), ao que as NT reagiram prontamente, seguindo-se acto contínuo a travessia da bolanha e entrada na mata a coberto do intenso fogo das NT, obrigando o IN que ali se tinha revelado a pôr-se em fuga. Ao atravessar-se a bolanha sofreram as NT 3 feridos (1 grave vindo a falecer no HM241) por parte dos auxiliares nativos. Logo depois foram encontradas e destruídas 12 casas de mato recentemente abandonadas e capturada uma pistola. Então se tomaram todas as providências para a evacuação dos feridos, tendo para tal regressado a Cai 2 GrComb com os mesmos. Continuada a progressão para N, destruíram-se (15001215 H1) mais cerca de 20 casas de mato e abateram-se cerca também de 20 vacas que aí se encontravam. Mais à frente, como não se detectassem mais quaisquer vestígios IN, como o guia não fornecesse quaisquer indicações úteis e como grande parte da mata havia já sido batida, encaminharam-se as NT para S a fim de aguardar a chegada da CPáras. Neste movimento, foram as NT flageladas (15201215 H1) com PM e ML à distância e sem consequências. Chegadas as NT à ponte NE da bolanha, aí aguardaram, sofrendo então nova flagelação à distância com 8 granadas de Mort 82, sem consequências. Haviam-se encontrado vestígios de flagelação de Artilharia sobre a orla da mata durante a nossa aproximação, mas sem qualquer consequência material. Pelas 16h00 chegou ao local a Companhia de Páras. Uma vez que as casas de mato haviam sido totalmente destruídas, resolveu-se procurar não muito longe do local um lugar onde as NT pudessem pernoitar em segurança. Quando se atendeu à escolha do mesmo foi sempre intenção do Comandante dos Páras que a mesma se fizesse fora da mata do Morés visto que por um lado as casas estavam incendiadas e por outro não foram ali encontradas quaisquer organizações IN onde se pudesse pernoitar. Sendo assim acabou por se ir ter ao descampado de Cai, que seria em princípio o local escolhido. Contudo ao chegar foram as NT flageladas a bastante distância e sem consequências. Aliás no contacto rádio havido entre este Comando e o PCV foi precisamente comunicado este facto, acrescido de que se poderia pernoitar no local. Entretanto as NT continuaram a progressão seguindo esta Companhia na cauda da coluna em direcção a uma pequena mata para E. Como a progressão se estendia já e em passo bastante acelerado e como entretanto o PCV tivesse abandonado a região, foi este Comando informar-se junto do Comando da CCAç 1419, que seguia mais próximo de si, sobre o que se passava, e que respondeu ter o Comando dos Páras recebido ordem do PCV para regressar. Sem possibilidades de poder confirmar esta hipótese, seguiu esta Companhia na cauda da coluna e com rumo a Mansabá onde se chegou sem mais incidentes pelas 20h00.
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21. Operação EMBUSTE
IAROM, 01OUT66
MISSÃO
Golpe de mão sobre uma tabanca e seguidamente sobre a arrecadação.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), CCAç 1419 e um Pelotão de Milícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
Saíram as NT de Bissorã pelas 21h15 seguindo sempre pela estrada de Mansabá, atingindo a tabanca de Iarom cerca das 02h30. às 03h30 retomou-se a progressão em direcção à tabanca dos Manjacos responsáveis pela arrecadação nunca tendo o guia demonstrado qualquer dificuldade na escolha do itinerário. Pelas 04h30 chegou-se a um local já bastante próximo da morança, pelo que as NT estacionaram e destacou-se um grupo de elementos da Milícia acompanhados pelo Comandante de CCAç 1419. O golpe de mão processou-se de uma maneira perfeita, tendo-se aprisionado os Manjacos e o armamento que possuíam (3 PM e 7 Pist), sem qualquer ruído suspeito. Não oferecendo qualquer resistência às solicitações das NT, os Manjacos prontamente as conduziram ao local das arrecadações (15201210 D/E 8), bastante próximas da morança. Eram 4: uma servia de Paiol, outra de Arrecadação de Géneros, outra de Fardamento e outra mista. Feita rapidamente a recolha do material aí existente e depois de confirmado não haver qualquer outra arrecadação, as NT abandonaram o local cerca das 06h00. Seguindo de novo até Iarom, fez-se o regresso por Moifará-Beracó-Unfarim, onde foram recolhidas em viaturas. Durante este regresso e quando abandonavam o local, foram as NT flageladas pela retaguarda e sem qualquer consequência com várias rajadas de PM. Entregaram-se ainda dois elementos armados de espingardas, os quais seguiram com as NT no regresso a Bissorã que foi atingida pelas 10h00.
RESULTADOS
- Foram capturados 3 elementos IN, recuperados 10 elementos da população e recolhidos 2 elementos armados um dos quais acabou por de pôr em fuga antes de atingir Bissorã, deixando contudo a arma.
- Foi capturado o seguinte material: 3 MP, 7 Pist, 2 Esp, centenas de peças de camuflado, 20 panos de tenda, roupa diversa, equipamentos desportivos, 20 pares de sandálias, géneros diversos, 15 granadas de Canhão S/R, 1 cunhete e 1 bipé de ML, carregadores de PM, cerca de mil munições diversas, 5 granadas de mão e diversos.
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22. Operação EMBATE
IRACUNDA, 09OUT66
MISSÃO
Batida na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a 3 GrComb) e um Pelotão de Milícia;
- Actuaram ainda na região forças da CART 1486;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 20h45, seguindo pela estrada de Mansabá e atingindo a tabanca de Manaca pelas 03h30. Cerca das 04h30 continuaram a progressão cambando a bolanha de Manaca. Estabeleceu-se contacto rádio com o outro destacamento, após o que se iniciou a batida da mata (15201210 C1), sendo as NT detectadas por duas sentinelas IN armadas de espingarda e em abrigos individuais para atirador deitado. Dando um tiro cada, fugiram na direcção SE, tendo um deles abandonado no abrigo 4 lâminas cheias de cartuchos 7,9. Imediatamente se iniciou uma perseguição mas acabando por lhes perder a pista devido à grande densidade da mata. Nessa altura, e agora de N, foram as NT alvejadas com duas rajadas de PM sem consequências. Como o guia não conhecesse a localização da base e como a densidade da mata não a deixasse perceber facilmente, retiraram as NT cerca das 08h30, seguindo o itinerário Iracunda-Sansabato-Canicó-Unfarim, onde foram recolhidas em viaturas, chegando a Bissorã pelas 11h00 sem mais incidentes.
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23. Operação ESPIÃO
MORéS, 24OUT66
MISSÃO
Golpe de mão à base e batida na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), CART 1486, 1 Pelotão de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Comandante de Batalhão em PCT;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do Olossato pelas 22h30, seguindo por Fajonquito e atingindo Namenacó cerca das 02h30. Aí se montou a segurança ao PC avançado terrestre, onde ficou o 2º GrComb. Continuada a progressão para o objectivo, as NT atingiram a bolanha que o antecede pelas 04h30. Pouco depois cambou-se a referida bolanha e entrou-se na mata seguindo o caminho assinalado na carta. Quando se estava já próximo houve necessidade de colocar na testa da coluna a Milícia de Bissorã, pois os Caçadores Nativos do Olossato mostraram na altura uma certa relutância em seguir na direcção do objectivo. As NT atingiram então uma clareira que antecedia imediatamente a mata onde estavam localizadas as casas de mato. Essa, com a profundidade aproximada de 200 metros, impedia por completo que as NT se aproximassem indetectadas. Ultrapassada a mesma, com todos os cuidados possíveis e sem qualquer contacto, penetrou-se na mata onde se encontraram umas 40 casas, de construção muito rústica, unicamente de palha. Tinham aspecto de terem sido abandonadas há vários dias, pelo que foram incendiadas. Encontraram-se ainda, embora poucos, abrigos para atirador deitado, também muito rudimentares. Não foram encontrados quaisquer espaldões de AP. A parada de que os guias falavam teria uma superfície de 100 metros quadrados e nela não se notavam quaisquer fortificações ou construções especiais. A localização da mesma assinala-se em (15201215 F2). Por indicação posterior do PCV, seguiu-se para SW, em direcção a uma tabanca mandinga (15201210 D9), a qual foi completamente destruída i incendiada, sendo abatidos dois elementos que ofereceram resistência à penetração das NT. Aí se capturou uma espingarda caçadeira, um cano-corrediça de Pist Parabellum, umas calças camufladas e material diverso de menor importância. O regresso pelo mesmo itinerário foi feito sem incidentes, tendo-se atingido o Olossato pelas 13h00.
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24. Operação ESPECIAL
CAMBAJO, 01NOV66
MISSÃO
Golpe de mão à base.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 1º GrComb), 1 Pelotão de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
Saíram as NT de Bissorã pelas 22h00 seguindo o itinerário pela estrada de Mansoa e cortando para Quenhaque-Mansabadim-Dando, onde chegaram às 03h00. Aí ficou o 1º GrComb a fim de montar uma emboscada (15251210 G4), precisamente na orla da bolanha do objectivo com o intuito de capturar algum elemento IN que fugisse nessa direcção. As forças restantes seguiram até à mata do objectivo sempre indetectadas. Pelas 05h00 fez-se a aproximação ainda com mais cuidado numa mata extraordinariamente densa. Atingiu-se assim a primeira casa sem que tenha havido qualquer contacto, encontrando-se a mesma com aspecto de abandonada. Penetrou-se ainda mais e quando já se estava no fim das mesmas, ouviram-se três tiros de espingarda logo seguidos do fogo das NT. Uma primeira rajada de G3 foi disparado por um elemento IN, certamente colhido de surpresa, e que com a mesma foi atingir mortalmente um Milícia e ferir gravemente outro. Contudo, o mesmo elemento encontrava-se também ferido gravemente numa perna. Interrogado ainda com vida, entregou a sua G3, 2 PM e 1 espingarda SIMONOV, além de material e munições diversas. Foi então destruído e incendiado o acampamento (15251210 I5). Abandonou-se então a zona, ficando ali morto o referido elemento IN por não resistir aos ferimentos. Efectuadas as evacuações, continuaram as NT a progressão, dirigindo-se a Dando, destruindo no caminho algumas dezenas de tabancas de população que as havia abandonado ao sentir a aproximação das forças. Durante o mesmo regresso foram as NT emboscadas (15251210 E6) com PM e uma granada de LGFog sem consequências. Seguindo por Baracó-Unfarim foram as NT recolhidas em viaturas. O 1º GrComb teve contacto no local da sua emboscada, causando ao IN baixas prováveis, e regressou ao local de recolha nas viaturas sem mais incidentes. Bissorã foi atingida pelas 10h30.
Pág. 50 do Historial
25. Operação BIABA
CATE, 12NOV66
MISSÃO
Golpe de mão à base.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Comandos, 1 Pelotão de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do aquartelamento às 23h00 seguindo pela estrada de Biambe até próximo do objectivo. No itinerário o pelotão de Polícia montou uma emboscada (15301205 B9), protegendo o regresso das forças. Já próximo do objectivo, o guia afirma não conhecer a localização exacta do mesmo. Feito então um golpe de mão a uma tabanca (15301205 C8), capturaram-se 2 elementos, um dos quais conduziu sem dificuldade as NT à casa de mato. Chegados aí e desencadeando imediatamente o golpe de mão, o IN reage a princípio com PM mas pôs-se rapidamente em debandada. Foram queimadas 7 barracas (15301205 C7), não se encontrando qualquer material. No regresso queimaram-se ainda tabancas (15301205 B8/9) com indícios de presença IN e recolheu-se o Pelotão de Polícia, que não teve contacto. Atingidas as viaturas as NT chegaram a Bissorã pelas 08h30 sem mais incidentes. Esteve previsto o PCV mas as condições atmosféricas não permitiram a sua actuação.
Pág. 51 do Historial
26. Operação BIANGA
QUERé, 18NOV66
MISSÃO
Golpe de mão para captura de dois elementos suspeitos.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- 2º GrComb, 2 secções de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do quartel pelas 21h30 atingindo as tabancas de Quenhaque (Mansoa 2 H/4) ao alvorecer. Devido a um choro aí efectuado, alguns elementos da população detectaram a aproximação das NT e fugiram. Os restantes elementos permaneceram e contactaram com as nossa forças sem incidentes. Foi capturado um elemento suspeito com duas granadas de mão. Foi encontrada e revistada uma escola bem arranjada com capacidade para 100 alunos. Um familiar do chefe da tabanca acompanhou voluntariamente as NT a fim de prestar declarações. Continuada a progressão, quando se acabava de atravessar a bolanha para Uanquelim (Mansoa 5 A/&), foram as NT flageladas à retaguarda com PM, 5 granadas de Mort 60 e 4 de LGFog, sem consequências. Em Uanquelim a população deu bom contacto não fugindo. No regresso foi recolhido o Pelotão de Polícia que montava uma emboscada e capturara 3 pessoas (Mansoa 5 B1/78). Seguindo a estrada de Mansoa, atingiram as viaturas chegando a Bissorã pelas 10h00 sem mais incidentes.
27. Operação BULA
BIAMBE, 25NOV66
MISSÃO
Golpe de mão à base e batida colaborando na abertura do itinerário Biambe-Bissorã.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a 3 GrComb), 1 Pelotão de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT (sem o 2º GrComb) saíram do aquartelamento pelas 23h00 seguindo pela estrada de Biambe, cortando depois pelo mato até chegar próximo do objectivo. Durante este percurso e cerca da 01h00, foi necessário evacuar um FurMil, acometido de cólicas súbitas, tendo-se encarregado desse serviço a sua
própria secção. Muito próximo ao Objectivo, ao alvorecer, um dos guias fornecidos polo Batalhão, demonstrou dificuldade ou receio de indicar o caminho certo para a Base. Assim, pouco depois foram as NT detectadas por duas sentinelas. De qualquer modo a progressão continuou atingindo-se o objectivo encontrado então abandonado há muito pouco tempo. Dispunha ali o IN de 12 barracas e alguns bancos dispostos frontalmente numa pequena parada, o que dava a impressão de que aquele local se destinava a reuniões. Quando se iniciava a destruição destas instalações, foram as NT flageladas com Granadas de Mort 82 oriundas de W a uma distância aproximada de 2 Km. A primeira veio cair precisamente no centro da casa de mato, provando que o IN fizera previamente a regulação deste fogo. Num pequeno espaço de tempo foram disparadas perto de 20 granadas de Mort 82, todas elas muito bem reguladas. Quando, depois de completamente destruída a base, e as NT retiraram para E, foram detidas por violenta emboscada, pretendendo o IN certamente fixá-las o maior tempo possível, debaixo da acção do seu Mort. Assim aconteceu. Enquanto durou esta emboscada, o IN recomeçou as suas flagelações de Mort 82, colocando as NT era situação bastante crítica. Tornaram-se então notadas acções de alguns elementos das NT pela destreza e coragem demonstradas na solução e desembaraço da situação. Em face do nosso grande potencial de fogo, o IN acabou por debandar, prosseguindo as NT, com um ferido ligeiro, para E. Foram então destruídas as tabancas, donde provinha o fogo IN, aguardando-se pouco depois a chegada do PCV, a fim de se dar continuidade à acção. Por ordem deste, retirou-se então para o ponto B. Neste movimento foram referenciadas algumas tabancas (Bula 8 I/9), contendo no seu interior algumas munições e bancos dispostos circularmente, o que fazia prover-se ali local de reuniões. Foram por esse motivo completamente destruídas. Atingido depois o referido local, pelas 09h00, aí aguardaram a chegada do destacamento C, vindo finalmente a ser recolhidas as NT em viaturas e a chegar a Bissorã pelas 13h00 sem mais incidentes. O 2° GrComb saiu do quartel ao alvorecer, patrulhou e picou a estrada do Biambe, colaborando na abertura do itinerário. Aguardou a chegada do destacamento saído do Biambe, vindo a ser recolhido era viaturas e regressando simultaneamente com as restantes forças.
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28. Operação BISSILÃO
BIAMBE, 05DEZ66
MISSÃO
Golpe de mão a uma tabanca com um Mort 82 e posteriormente à arrecadação e farmácia da base.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- GrComandos OS FALCõES , 1 Pelotão de Milícia e 2 secções de Polícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 23h00, seguindo pela estrada de Naga até à tabanca de Nhaé, onde deixaram a estrada e tomaram o caminho do mato. Depois de cambar a bolanha de Chumbume, cerca das 02h00, iniciou-se a aproximação do objectivo com o máximo cuidado. às 05h00 foi resolvido pôr em prática o seguinte plano: os elementos da polícia, iriam flagelar a base com Esp e granadas de mão, obrigando o IN a revelar-se da tabanca com o Mort 82. As outras forças cercariam a tabanca e, logo que o mesmo se revelasse faria o golpe de mão. Quando as forças, assim divididas seguiam ao seu objectivo, próximo da referida tabanca o sentinela deu várias rajadas de PM e lançou uma granada de mão. Eram 05h30. Sendo assim detectados, o êxito ficou comprometido. Mesmo assim aguardou-se o ataque à base, efectuado. Na tabanca o IN não se revelou. Nesta situação lançou-se o assalto à mesma, ao qual houve inicialmente fraca resistência acabando por cessar. Quando se atingiram as primeiras moranças, começou uma flagelação de Mort 82, proveniente de SE e regulada sobra a mesma tabanca. Destruída a mesma ainda sob a flagelação, as NT seguiram na direcção do Mort. Entretanto, de S, começou outra flagelação de PM, a curta distancia. Foi então que uma das granadas veio cair no meio das NT, ocasionando inúmeros feridos e inutilizando o nosso apontador de LGFog e a sua arma. Imediatamente a seguir e quando o pessoal ainda se encontrava desorientado pelo rebentamento e consequências da mesma granada, foi disparado de W e a uma distância aproximada de 100 metros um rocket que causou imediatamente dois mortos e bastantes feridos, na maioria graves. A reacção não se fez esperar e, embora com o LGFog inutilizado, conseguiram as NT pôr o IN em debandada, criando condições de segurança no local onde se. encontravam as nossas baixas. Uma rápida análise da situação e constatou-se a morte de dois brancos, ferimentos graves num comandante de secção que veio a falecer, e no comandante da Milícia além de outro pessoal gravemente ferido e outros de menor gravidade, entre os quais o Comandante da Companhia. Feito um esforço tendente a melhorar a situação e a moralizar os mais abatidos, montou-se uma segurança ao local e aguardou-se a chegada do PCV, ao qual foi imediatamente pedido evacuações, remuniciamento e apoio dos bombardeiros. Os helicópteros fizeram cinco viagens e, embora o IN tivesse o seu Mort 82 regulado para a zona, não se manifestou. Presume-se que os mesmos estivessem instalados em Bula 8 H5/92. O movimento de regresso, com o .apoio dos bombardeiros, processou-se para E, atingindo a estrada do Biambe sem mais incidentes. Recolhidas em viaturas, as NT chegaram ao aquartelamento cerca das l0h30
RESULTADOS
- é de admitir que o IN tenha sofrido baixas prováveis.
- As NT sofreram 3 mortos (l Fur. e 2 1°S Cabos), 9 feridos graves (l 1° Cabo, l Sold, 5 Milícias, 5 Caçadores nativos e l Soldado nativo), e inúmeros feridos sem gravidade.
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29. Operação BOATO
BIAMBE, 20DEZ66
MISSÃO
Actuando em dois destacamentos, efectuar golpes de mão e batida.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a 3 GrComb), 1 Pelotão de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do quartel pelas 23h30, seguindo pela estrada de Naga e inflectindo depois à esquerda em direcção a Biambifoi. Cambada a bolanha dividiram-se em dois destacamentos conforme o previsto, cerca das 06h00, O destacamento B prosseguiu para a tabanca onde se previa estar um Mort 82 além de outras armas e elementos IN de nomeada. O guia começou a dar provas de grande confiança e conhecimento do terreno e, levando sempre as NT por caminho de mato, fê-las chegar muito próximo do objectivo indetectadas. Eram 07h30. Quando tudo se preparava para o assalto, surgiu o PCV, que assim veio quebrar inopinadamente a surpresa até ali mantida. Mesmo assim a força continuou a aproximação e desencadeou o golpe de mão a uma escassa centena de metros. O IN, decerto já na expectativa, respondeu imediatamente com uma granada de LRock e duas de LGFog, que, felizmente, não provocaram qualquer baixa. Começou então a flagelação do Mort 82, fazendo 6 granadas, ao mesmo tempo que abria intenso fogo de PM. Não se apavoraram as NT e mesmo assim, animadas de um notável espírito de valentia e abnegação, acorreram em direcção ao objectivo. O IN, em face deste comportamento, não teve outra solução senão fugir, levando o que lhe foi possível. Foi então capturado algum material, munições e documentos de grande interesse. Destruída a tabanca, progrediu-se para E, queimando outra ainda que servia de abrigo ao IN. Seguindo para N, destruíram-se ainda mais tabancas com indícios IN, num total aproximado de 50, e cerca de 2 toneladas de arroz. Encontrada uma outra, onde a. população permanecera e demonstrou o desagrado pela má situação a que estava sujeita, foi a mesma respeitada. Iniciada a retirada para a estrada do Biambe e a cerca de. 2 Km da bifurcação, foram as NT flageladas com PM e 6 granadas de Mort 82, mas sem consequências. Mais uma vez a pronta reacção das NT pôs o IN em debandada. Finalmente, recolhidas em viaturas, atingiram Bissorã pelas 11h00.
O destacamento A, 2° GrComb e Polícia, não teve qualquer contacto, mas durante a batida queimou cerca de 50 tabancas e destruiu cerca de l tonelada de arroz. Regressou em conjunto com o destacamento B.
RESULTADOS
- O IN sofreu 14 mortos confirmados e 2 feridos graves (o chefe Encoca e um de cor branca).
- Foram capturadas l PM, 2 Esp, l prato base de Mort 82, 4 granadas de LGFog, l GM ofensiva, l estojo de limpeza e de ferramentas, e documentos diversos de interesse. Foram ainda destruídas cerca de 5 toneladas de arroz.
Pág. 55 do Historial
30. Operação BOR
QUERÉ, 28DEZ66
MISSÃO
Golpe de mão à casa de mato.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 1º GrComb), 1 GrComb da CART 1612, 1 Pelotão de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
Saíram as forças do quartel pelas 22h30, seguindo pela estrada de Encheia. Aproveitando-se o bom conhecimento que o guia tinha do terreno, a claridade da noite e ainda as boas condições do terreno, a progressão fez-se muito facilmente, atingindo as NT a zona do objectivo pelas. 04h00. Iniciou-se então a marcha muito cautelosa em direcção à casa de mato, tendo-se chegado à mata que a envolvia cerca das 05h30. Ainda com mais cautelas continuou-se a progressão, o que hão impediu que uma sentinela avançada tenha detectado as NT. Abrindo imediatamente fogo, estas lançaram-se em direcção ao objectivo, donde o IN reagiu com PM e MP, durante uns quinze minutos. Em face da insistência das NT, o IN acabou por ser desalojado, pondo-se em fuga. Nesta altura foram as NT flageladas com Mort 82, de SE, presumindo-se que o mesmo estivesse instalado a uma distância entre dois a três quilómetros. Apesar desta flagelação, fez-se a entrada no objectivo, tendo sido o mesmo incendiado, tendo-se capturado material e documentos e constatada uma baixa IN. Terminada a destruição, retiraram as NT para NW, sendo emboscadas à saída com PM a curta distância e durante uns quinze minutos, mas sem consequências. Da reacção do nosso pessoal, resultou a fuga do IN com baixas prováveis. Fora capturada una espingarda, um tripé de MP e vários carregadores. No regresso para N, constatou-se o abandono de Grancuta e o bom contacto da população de Grandumbe, onde. se exerceu a habitual acção psico . Atingiram as NT finalmente a estrada, sendo recolhidas em viaturas e chegando a Bissorã cerca das 08h30.
Pág. 56 do Historial
31. Operação BISSAU
CAMBAJO, 04/18JAN67
MISSÃO
Numa primeira fase, flagelações e emboscadas contínuas na região de Oio; numa segunda fase, nomadizações de companhias na mesma região. A esta Companhia competia montagem de emboscadas (de 04 a 10), seguidas de uma nomadização (de 11 a 14) na região do Cambajo. Ainda três secções reforçam a CART 1612 numa nomadização seguinte (de 15 a 18).
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (a 3 GrComb), 3 secções da CART 1612, 1 Pelotão de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Actuaram ainda forças do BCAç 1857, do BCAV 1897, do BART 1896 e da BAC;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã no dia 11 pelas 22h00, seguindo pela estrada de Mansabá e atingindo a zona onde instalaria a sua base, junto do ponto do cota 42, pelas 06h00. Ao atravessar a bolanha, foram flageladas com algumas rajadas de PM, sem consequências. Atingido o local, enquanto se procedia à montagem do dispositivo de segurança, foram de novo flageladas com armas automáticas, LGFog e Mort 60 ainda sem consequências. As NT lançaram então grupos de combate em patrulhamentos nas imediações e em todas as direcções. Regressados estes, cerca das l0h00, o IN voltou a flagelar dos tufos imediatamente a N e S da nossa base com amas automáticas, LGFog e Mort 60. Foi então pedido o APF que bombardeou os referidos tufos, pondo o IN em fuga. Nesta flagelação as NT sofreram dois feridos ligeiros sem necessidade de evacuação. Feito o reabastecimento e remuniciamento pelas 11h30, sem incidentes, lançaram-se novos patrulhamentos sem contacto. Após estas acções puderam então as NT repousar em segurança durante alguns momentos. Contudo, cerca das 14h00, novas flagelações foram lançadas sobre as NT, só cessando quando chegaram à zona os bombardeiros em missão de segurança aos helicópteros que faziam novos reabastecimentos. Após estes, cerca das l6h00, e aproveitando a permanência dos bombardeiros na zona, as NT, depois de terminada outra flagelação, atravessaram a bolanha para W, instalando aí a sua nova base. Pernoitaram então em segurança. Durante o dia 15 foram lançadas novas patrulhas tentando a captura de algum elemento que fornecesse quaisquer indicações sobre o In na área. Nada foi encontrado. Até que, após efectuado novo reabastecimento pelas 15h00, uma das patrulhas capturou um elemento IN conhecedor da base de Rua. Como a noite se aproximasse e já não houvesse de executar qualquer acção, resolveu-se recolhê-lo para ser utilizado na segunda nomadização. Durante a noite foi detectada a passagem junto das NT de uma equipe de roubadores de vacas que se puseram em fuga ao fogo das nossas sentinelas, deixando no local uma vaca morta e outra ferida. O regresso, no dia 14 foi feito sem mais incidentes, atingindo-se a estrada de Mansoa, onde se fez a recolha em viaturas, chegando ao aquartelamento pelas 08h30.
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32. Operação BALUARTE
RUA, 01FEV67
MISSÃO
Golpe de mão à base.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 1º GrComb), 1 Pelotão de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
Saíram as NT do quartel pelas 22h30 seguindo a estrada de Mansoa e flectindo depois na direcção de Quenhaque-Mansabadim-Dando, onde chegaram pelas 13h30. Cambada a bolanha do Cambajo, entrou-se na zona do objectivo. O guia não sentia qualquer dificuldade na condução das NT, e assim, pelas 05h30, encontravam-se as mesmas muito, próximas da base, quando, de N, se ouviu forte tiroteio à distância, o que, certamente veio alertar o IN; mesmo assim a aproximação continuou em terreno de mato relativamente denso, até que se atingiu uma clareira onde o mato havia sido cortado e que, por indicações do guia, era o local onde o sentinela se encontrava. Efectivamente, nessa altura, eram 05h45, fomos detectados por dois sentinelas que abriram fogo de E e W tentando assim despistar as NT quanto à verdadeira localização da casa de mato, que se encontrava precisamente na direcção intermédia das mesmas. Uma vez detectadas as NT abriram fogo com todas as armas mas o IN reagiu com PM, MP e LGFog. A. pouco e pouco, porém, as NT continuaram o avanço a despeito da forte reacção do IN que se fazia sentir e apesar de una das granadas de LGFog IN ter rebentado no meio do nosso pessoal e ocasionado logo alguns feridos. Assim e cerca de meia hora depois de se ter iniciado o contacto, chegaram finalmente as NT às casas de mato, depois de o IN ter debandado. No interior do objectivo verificou-se que era composto por seis barracas dispostas em círculo com uma barraca central; dispunha de abrigos para atirador deitado e possuía um outro contra a aviação, construído com terra e troncos e constituído por uma cavidade subterrânea, com dois buracos diametralmente opostos, com capacidade para cerca de 12 pessoas, dando por isso adequada protecção não só contra as bombas de avião mas também contra as granadas de artilharia. Ainda quando as NT se encontravam no interior da base, o IN fez mais uma granada de LGFog, a qual veio rebentar sobre o nosso pessoal, ocasionando mais feridos. Em face disto e uma vez que as instalações tinham já sido destruídas, retirou-se da zona e resolveu- se, devido à demora do PCV, evacuar os feridos pelos nossos próprios meios até ao ponto de recolha pelas viaturas. Atendendo à grande quantidade dos mesmos e à enorme extensão a percorrer, foi digno de nota o espirito de entreajuda de todo o pessoal no transporte dos camaradas feridos. Durante o movimento de regresso, foram ainda queimadas mais 4 tabancas a W do objectivo, não se tornando o IN a revelar. As forças foram recolhidas pelas 08h30 na estrada de Mansabá, chegando a Bissorã cerca das 09h00.
RESULTADOS
- foram capturados alguns carregadores de PM, munições diversas e GM.
- as NT sofreram.14 feridos, sendo evacuados 9 elementos (um FurMil, um 1° cabo, 5 soldados, 2 milícias e dois caçadores nativos ).
Pág. 59 do Historial
33. Operação BADANAL
QUERÉ, 16FEV67
MISSÃO
Batida na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), 1 Pelotão de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Actuou ainda a CART 1612, forças da CCAV 1485 e da CART 1526;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 00h00, atingindo a posição que lhe fora dada pelas 05h30. Ainda indetectadas, iniciou-se a batida a W da bolanha, sendo nesta altura flageladas com 2 granadas de Mort 82, PM e Esp, sem consequências, furtando-se contudo o IN ao contacto. Na continuação da batida nada mais houve a assinalar. Durante o regresso, em conjunto com a CART 1612, o IN voltou a flagelar com mais uma granada de Mort 82 mas sem consequências. Todas as tabancas encontradas a W da bolanha foram queimadas. Recolhidas em viaturas, as NT atingiram o aquartelamento cerca das 11h30.
MISSÃO
Patrulhamento ofensivo na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 1º GrComb), 1 Pelotão de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
Saiu a Companhia do quartel pelas 23h30 e, seguindo sempre a corta mato, veio a atingir a zona dos objectivos, indetectada, cerca das 06h00. Progredindo com o máximo cuidado e já nas imediações da bolanha de Biambe, foi conduzida, por um dos guias até uma tabanca onde se acoitava o IN (BULA 8 G1/91). A sua reacção foi pronta com intenso tiro de PM, a curta distância, MP e seis granadas de Mort 82, disparadas a dois ou três quilómetros do local, de NW. Do tiro das armas ligeiras resultaram dois feridos, um deles grave. Porém a reacção das NT não se fez esperar e cerca de vinte minutos depois o IN era posto em debandada com um morto confirmado e outras baixas prováveis. Uma parte do grupo IN retirou para a bolanha do Biambe, enquanto que a maioria o fez para N. A tabanca em questão funcionava como casa de mato, pois possuía uma organização defensiva, embora rudimentar, além de outras instalações típicas. Evacuado o ferido de heli, num dos braços da bolanha, prosseguiu-se em direcção às tabancas de Iusse, as quais, logicamente, estavam desabitadas, tendo sido destruídas, ao mesmo tempo que era recolhida grande quantidade de arroz (cerca de l ton.). Nesta altura contactou-se com a CART 1612, que passou a colaborar connosco na. destruição das tabancas. Quando nos encontrávamos aguardando a chegada do outro destacamento, o IN tornou a flagelar com intenso fogo de PM, MP e uma granada de LGFog, embora sem consequências. Da pronta reacção das NT resultou a fuga do IN com baixas prováveis. Iniciada a retirada, atingiu-se o local de recolha sem mais incidentes, tendo-se chegado a Bissorã pelas 10h30.
Pág. 60 do Historial
35. Operação BRIGANTE
UENQUEN, 12MAR67
MISSÃO
Golpe de mão durante um choro na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), 1 Pelotão de Milícia e 2 secções de Polícia;
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 10h00, tendo atingido Uenquen pelas 13h00. Cercada a tabanca onde se realizava o choro , obtiveram-se os seguintes resultados: recuperados 130 elementos da população que viviam controlados pelo IN, feitos 3 mortos confirmados ao IN, além de outras baixas prováveis, capturada l Carabina SIMONOV e l Pistola, além de material diverso e l Prisioneiro. O segundo destacamento, instalado em Uanquelim, capturou 4 elementos IN numa busca efectuada na região. Ambos os destacamentos foram flagelados no regresso com PM sem consequências. Recolhidos em viaturas na estrada de Mansoa, chegaram a Bissorã pelas 15h00 sem mais incidentes.
36. Operação BELICOSA
QUERÉ, 22MAR67
MISSÃO
Batida na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), um Pelotão de Milícia e um Pelotão de Polícia;
- Actuaram ainda forças da CART 1612, da CCAç 1496 e da CCAV 1485;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã cerca das 00h00 e seguindo pelo cruzamento de Quenhaque atingiram a zona do objectivo indetectadas. Instalaram-se então numa pequena mata junto do caminho principal aguardando que alvorecesse ou que passasse alguém que nos pudesse conduzir ao local onde pernoitava o IN. Assim aconteceu. Foram detidos e capturados alguns elementos da população que, no entanto, afirmaram a existência de uma escola onde o IN dava instrução durante o dia, mas negaram que o mesmo ali pernoitasse, pois chegavam ao local pelas 10h00. Aproveitaram-se estes elementos para conduzirem as NT à referida escola, que foi encontrada com capacidade para 100 alunos, e ainda em vias de conclusão, a qual foi destruída. Prosseguindo então, dirigiram-se às moranças que foram encontradas abandonadas, tendo-se feito uma busca minuciosa nada se encontrando. Foram todas destruídas. Nesta acção foram recuperados mais alguns elementos da população, perfazendo um total de 20. No regresso, por Uenquen, foi recolhido um destacamento da CART l6l2 que ali se encontrava. Na passagem da bolanha para Uanquelin, foram as NT flageladas pela retaguarda, sem consequências. Atingida a estrada, foram recolhidas em viaturas no Namedão chegando a Bissorã pelas 10h00 sem mais incidentes.
Pág. 61 do Historial
37. Operação BRANDIR
LIBARI, 31MAR67
MISSÃO
Batida na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 1º GrComb), um Pelotão de Milícia e um Pelotão de Polícia;
- Actuaram ainda forças da CART 1612;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do aquartelamento cerca das 00h00 dirigindo-se para a região das tabancas de Budo-Uaqueri-Sambe-Libari. Aqui aprisionaram um elemento IN que conduziu as nossas forças a uma casa de mato (Bigene 7 B/3) a qual no entanto esteva abandonada, tendo sido destruída. Seguiu o mesmo guia para uma zona de tabancas dispersas (Bigene 7 E,F/3,4), tendo-se destruído cerca de trinta tabancas, aprisionado 2 elementos IN (uma bajuda) armados respectivamente com l PPSH e l granada de mão e capturados documentos diversos, l longa e cerca de 100 cartuchos de armas ligeiras. Foram recuperados 9 elementos da população. No regresso por Cunte constatou-se que a mesma se encontrava destruída e desabitada. As NT foram recolhidas em viaturas na ponte do Rio Blassar chegando a Bissorã pelas 09h00 sem incidentes.
Pág. 62 do Historial
38. Operação BAMBÚRRIO
FAJA, 03ABR67
MISSÃO
Golpe de mão a uma arrecadação.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), um Pelotão de Milícia e um Pelotão de Polícia;
- Actuaram ainda forças da CART 1612;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
Saíram as NT do quartel pelas 21h30 seguindo pela estrada do Barro. Para se evitar transpor a ponte, derivaram as NT um pouco para N, cambando o Rio cerca de l Km acima da referida ponte. Quando se procurava um local de cambança capaz, um elemento da Milícia foi tentar a passagem no lugar que lhe pareceu adequado, mas aí a profundidade da água era bastante assim como a força da corrente. O referido elemento em face daquilo, acabou por se descontrolar, tendo que ser retirado por outros camaradas, e perdendo, entretanto na confusão, a sua G3 que tinha o numero 070763. Feitas depois várias tentativas para a encontrar, foi impossível, devido á escuridão da noite, à grande profundidade das águas naquele local e ainda à força da corrente, que certa mente arrastou a arma. para um local afastado. Prosseguindo depois a progressão, retomaram as NT a estrada do Barro, passando por Cunte e Nafula. Aqui derivaram para a esquerda, e tomando o caminho de corta mato, atingiram a zona do objectivo pelas 05h00. O guia tinha-nos levado até muito perto da arrecadação, restando agora às NT lançar o golpe de mão. Feita a aproximação com todos os cuidados possíveis, atingiu-se finalmente uma morança que estava desabitada, ainda que há muito poucos dias. Numa outra, morança perto foi possível prender um elemento colaborador IN, o qual afirmou que o IN tinha mudado a arrecadação, no próprio dia da Operação BRANDIR , e para um local relativamente perto. Embora o pessoal se mostrasse já bastante cansado, em face da extensão percorrida, mesmo assim resolveu-se ir à nova arrecadação aproveitando a circunstancia de se estar próximo. Efectivamente a cerca de
5 Km e numa outra morança, o IN tinha-se instalado e se não fora o facto de a surpresa ter sido perdida, pelo menos em parte, visto que esta aproximação já se fez em pleno dia, teriam as NT conseguido um êxito maior. Mesmo assim e quando nos aproximávamos desta morança, 2 elementos IN que na fuga tinham ficado para trás, fizeram frente ao nosso pessoal, num contacto directo e a cerca de 15 a 20 metros, acabando os 2 por serem abatidos, mas havendo também a lamentar a morte de l elemento da nossa Milícia. Os 2 elementos IN abatidos tinham ficado para trás no intuito de esconder além de outro material, 18 granadas de canhão sem recuo, as quais foram encontradas, encostadas a uma árvore e tapadas com troncos diversos. Recolhido todo o material, retiraram as NT em direcção à estrada, onde foi feita a evacuação do elemento falecido em combate. Prosseguiu-se depois em direcção a Bissorã, tendo-se recolhido em Dambere, um GrComb da CART 1612, que ali esteve a montar segurança, e o qual foi mandado incorporar na cauda da coluna. Durante este movimento e já depois de se ter passado Cunte, o IN flagelou as NT com tiros de PM e l granada de mão, havendo a registar l morto (Caç Nat) e bastantes feridos, por parte das forças da CART 1612. Continuando-se a progressão até à ponte, donde os feridos seguiram em viatura para Bissorã, tomou o IN a flagelar com PM, mas desta vez sem consequências, e junto da referida ponte. Tomando as viaturas no ponto de recolha, atingiram as NT o aquartelamento pelas 11h00.
RESULTADOS
- O IN sofreu 2 mortos confirmados, além de vários prováveis.
- Foram capturadas 2 PM, 18 granadas de canhão sem recuo, 6 carregadores de PM, l estojo de limpeza completo para canhão sem recuo, documentos diversos, l fita carregadora de MP, 2 cartuchos de Calibre 12,7, 120 cartuchos de armas ligeiras e 2 pás articuladas.
- As NT sofreram 2 mortos (l Milícia e l Caç Nat).
Pág. 63 do Historial
39. Operação BULIçOSO
BUCAUR, 12ABR67
MISSÃO
Patrulhamento ofensivo no Tiligi, tocando a esta Companhia a montagem de uma rede de emboscadas.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 1º GrComb), duas secções de Milícia e duas secções de Polícia;
- Actuaram ainda forças da CART 1612;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 02h00 e, seguindo pela estrada do Barro, atingiram a zona prevista para montagem das emboscadas cerca das 05h00. Foram organizadas então duas emboscadas nos caminhos que seguem para Matar e Uália. Não houve qualquer contacto. Cerca das 08h00 recolheu as forças da
CART 1612 e com elas iniciou o movimento de regresso. Recolhidos em viaturas na ponte do rio Blassar, chegaram a Bissorã pelas 09h00 sem qualquer incidente.
Pág. 64 do Historial
40. Operação BASTONADA
QUERÉ, 28ABR67
MISSÃO
Batida na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), um Pelotão de Milícia e um Pelotão de Polícia;
- Actuaram ainda forças da CART 1612, CCAç 1496 e CCAV 1485;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do quartel pelas 00h00 seguindo um caminho a corta mato, até atingirem a zona do objectivo pelas 04h00. Depois da chegada do PCV iniciou-se a batida por toda a zona a E da bolanha do Queré, não se tendo o IN revelado. Quando se destruíam algumas tabancas mais a S, à aproximação das NT, numeroso grupo IN pôs-se em fuga, tendo as NT reagido abrindo fogo, causando 8 mortos confirmados e capturando una carabina. Na sequência da acção foi incendiada uma escola com capacidade para cerca de 100 alunos, recém-construída e situada junto á orla E da bolanha. Continuando a destruição das tabancas, destruíram-se um total de 30 além de uma tonelada de arroz. Já no regresso reduzido grupo IN flagelou com PM as NT na orla N da bolanha do Queré, sem consequências. As NT foram recolhidas em viaturas na estrada de Mansoa chegando a Bissorã pelas 11h00. Convém realçar que é a primeira vez que as NT percorrem sem contacto toda a zona do Queré.
Pág. 65 do Historial
41. Operação BELUÁRIO
QUERÉ, 06MAI67
MISSÃO
Golpe de mão ao esconderijo onde se presumia a existência de armamento pesado, seguindo-se uma batida a toda a zona.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 1º GrComb), um Pelotão de Milícia e um Pelotão de Polícia;
- Tomou parte na operação o Exº Ten.Coronel H. Meyer, Adjunto do Adido Militar Americano em Lisboa;
- Actuou ainda na zona a CART 1612;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
Saíram as NT pelas 00h00, seguindo pela estrada do Biambe, e atingindo a zona do objectivo pelas 05h00. O deslocamento fez-se sem incidentes. Chegados ao local indicado pelo guia, este não deu quaisquer indicações dignas de crédito, confundindo-se e provando cabalmente que desconhecia por completo qualquer refúgio do IN, onde ele albergasse o seu armamento. Feita uma pequena batida na zona indicada inicialmente pelo guia, em Mansoa 2 C/5, nada de especial foi referenciado, a não ser vestígios de comida e permanência inimiga, debaixo de uns mangueiros. No intuito de provocar o IN obrigando-o a referenciar-se, iniciou-se então uma batida para S, a W da bolanha do Queré. Pouco depois de a mesma se haver iniciado, o IN efectivamente reagiu à penetração das NT, com intenso tiro de LRock (10 granadas), Mort 60 (6 granadas) e Mort 82 (2 granadas), ML e PM, durante cerca de 30 minutos. O fogo foi aberto do nosso lado esquerdo, sensivelmente em Mansoa 2 D1/51, e muito perto das tropas que seguiam desse lado da batida (Pol. Adm), ocasionando imediatamente 12 feridos (9 Pol., l Mil. e 2 soldados). Entretanto, na reacção, as NT tentaram envolver o IN na sua posição, cercando-o por S, mas este mal se apercebeu da nossa manobra retirou sem mais fogo. Pelas 06h45 surgiu o PCV, sendo-lhe pedido o indispensável apoio e meios para as evacuações, que contudo só terminaram cerca das 08h30. Por indicação do PCV, continuou-se depois a batida mais para S, até se atingir a bolanha de Camã. Aqui foram incendiadas algumas tabancas abandonadas e, próximo do local (Mansoa 2 B8/41) foi destruída uma escola, com capacidade para cerca de 50 alunos. Continuando-se a batida, no dispositivo adequado, e sem que o IN jamais se tenha vindo a revelar, destruíram-se mais algumas tabancas, junto à orla O da bolanha do Queré. Pelas 10h00 e debaixo de um sol escaldante, iniciaram as NT a retirada, a qual por esse facto se tornou particularmente penosa, vindo a atingir a estrada do Biambe, e ali serem recolhidas em viaturas, chegando a Bissorã pelas 12h00.
Pág. 66 do Historial 42. Operação BATE-QUE-BATE QUERÉ, 18MAI67
MISSÃO
Batida por toda a zona do Queré, nomeadamente entre as bolanhas de Camã e Queré.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 1º GrComb), um Pelotão de Milícia e um Pelotão de Polícia;
- Actuaram as forças da CART 1612, CCAç 1496 e CCAV 1485;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
Saíram as NT de Bissorã pelas 00h00 e seguindo o itinerário de Encheia atingiram a zona do objectivo pelas 05h00, indetectadas. Aí aguardaram a chegada do PCV, para iniciarem os seus movimentos, em conjunto com os outros destacamentos em acção na área. Pelas 07h30 iniciou-se a batida, junto à orla da bolanha de Camã, sem que o IN se tenha revelado, muito embora nessa altura ele já se tivesse apercebido da presença das NT no local. Seguindo depois o nosso movimento junto à orla O da bolanha do Queré, e com as NT sempre no dispositivo de batida, veio o IN desencadear o contacto, já mesmo na parte final da bolanha, e quando as NT passavam do dispositivo de batida para o de coluna por um. O fogo era disparado de muito perto, e as primeiras duas granadas de LRock foram atiradas na direcção do Cmdt das forças e de um dos Cmdts de GrComb, em virtude de, pouco antes, aqueles dois elementos estarem a dar ordens ao pessoal, no sentido da mudança do dispositivo. Contudo e embora tivessem caído perto, não causaram danos, e pouco depois irrompia nutrido fogo IN de ML, PM e Mort 60. Embora o dispositivo na altura não fosse o mais indicado para uma reacção formal por parte das NT, o fogo imediato dos nossos apontadores de LGFog foi decisivo, na repressão do IN. O contacto prolongou-se por cerca de 20 a 30 minutos, tendo as NT sofrido três feridos muito ligeiros, e acabando o IN por retirar cora baixas prováveis. O grupo IN, que se calculava em cerca de 15 a 20 elementos, mostrou-se extraordinariamente aguerrido e com razoável potencial de fogo, aproximando-se mais das NT do que o habitual naquela zona, o que certamente não deixou de ter consequências funestas para ele. Retiraram as NT pela estrada de Biambe, onde foram recolhidas em viaturas, atingindo Bissorã, sem mais incidentes, pelas 11h00.
RESULTADOS
- Notícias posteriores referem que o IN sofreu 8 mortos, incluindo o chefe da área (FONSECA).
- As NT sofreram 5 feridos ligeiros (soldados).
Pág. 67 do Historial
43. Operação BRAZEIRO
BIAMBE, 03JUN67
MISSÃO
Patrulhamento ofensivo na região.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia Interino (Alf. Brito);
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), 3 secções de Milícia e 1 Pelotão de Polícia;
- Actuaram ainda forças da CART 1612 e da CART 1688;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do quartel pela 01h30, atingindo o objectivo ao alvorecer. Pelas 06h00 e já no limite do sector foram flageladas à distância com 3 granadas de Mort 82, sem consequências. Por ordem do PCV as forças estacionaram junto dum mato denso e quando procediam à montagem da segurança local foram flageladas com PM por um reduzido grupo IN localizado a S de Iusse. Da reacção das NT sofreu o IN um morto confirmado e baixas prováveis. Continuando a progressão para Chumbume, foi queimada uma. tabanca cujos moradores fugiram à aproximação das NT. Estas chegaram sem mais incidentes à estrada do Biambe onde foram recolhidas em viaturas atingindo Bissorã pelas 08h00.
44. Operação BIZARMA
TILIGI, 09JUN67
MISSÃO
Abertura do itinerário Bula-Bissorã-Barro realizada em duas fases. às forças da Companhia competiu a montagem da segurança nos itinerários de Biambe e de Barro, com patrulhamento ofensivo na zona de Tiligi.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia Interino (Alf. Brito);
- Companhia (a 3 GrComb), um Pelotão de Milícia e um Pelotão de Polícia;
- Tomaram parte todas as forças de Bula, Binar, Biambe, Bissorã, além da Companhia de intervenção do Comando-Chefe;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
A primeira fase da operação, até se atingir Bissorã, decorreu sem incidentes.
Para a segunda fase, saíram as NT do quartel pelas 00h15 atravessando a ponte do rio Blassar, seguindo-se até Indendem onde se abandonou a estrada e se tomou um caminho à esquerda. Pouco depois de se ter tomado este caminho, o guia pisou uma Mina A/P que lhe ocasionou a norte imediata originando ainda mais feridos, dois dos quais graves. Entre estes contava-se o Comandante do Pelotão de Milícia, Quebá Camará. Em face deste percalço foi resolvido regressar-se a Bissorã para tratar e evacuar os feridos. Durante este movimento surgiu o PCV que aprovou definitivamente o regresso prematuro das NT, cancelando assim a operação.
RESULTADOS
- As NT sofreram l morto (caç. nativo), 6 feridos (milícias), dos quais 2 graves.
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45. Operação BERBICACHO
RUA, 25JUN67
MISSÃO
O GrComandos juntamente com a CERT 1612 efectua batida na zona do objectivo, enquanto o resto da Companhia monta emboscadas nos caminhos de acesso.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia Interino (Alf. Brito);
- Companhia (a 3 GrComb), forças de Milícia e Polícia;
- Actuaram ainda forças da CART 1612 e forças dos Comandos Helitransportadas;
- A FA actuou em missão de bombardeamento do objectivo;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
Os GrComb que ficaram emboscados saíram de Bissorã pelas 10h30 montando emboscadas (Binta 4 H3/15) num dos caminhos de acesso ao objectivo. Foi detectado um grupo IN de 5 elementos armados, sendo abatidos 2 e o outro ferido, e capturando-se 2 espingardas automáticas. As NT protegeram ainda a retirada dos outros destacamentos empenhados, tendo sido flageladas sem consequências com PM. Da reacção resultaram mais 2 mortos confirmados ao IN. Iniciado o regresso acabaram as NT por chegar a Bissorã, em viaturas, pelas 19h00
RESULTADOS
- O IN sofreu 4 mortos e l ferido confirmados.
- Foram capturadas 2 espingardas automáticas.
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46. Operação BARBACÃ
INQUIDA, 07JUL67
MISSÃO
Montagem de emboscadas junto à cambança do rio Inquida, para protecção do destacamento que actuava em Insumete.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), duas secções de Milícia e duas secções de Polícia;
- Actuaram CCAç 1496, 1497, 1498, CART 1612;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram do quartel pelas 01h00, chegando ao local das emboscadas cerca das 04h00. Aí se instalaram e se mantiveram até cerca das 10h00, altura em que iniciaram o regresso sem que tivesse havido qualquer contacto. A retirada fez-se à ordem do PCV e conjuntamente com forças da CART 1612. Recolhidas em viaturas na estrada de Naga, chegaram as NT a Bissorã cerca das 13h00.
47. Operação BÁRBARA
BIAMBE, 21JUL67
MISSÃO
Efectuar uma batida na zona, no intuito de procurar contacto com o IN.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia;
- Companhia (Comandos e 1º GrComb), um Pelotão de Milícia e um Pelotão de Polícia;
- Actuaram ainda forças da CART 1612 e CART 1688;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
Saíram as NT de Bissorã pelas 00h30, e seguindo caminho de corta mato, atingiu o ponto inicial, previsto na 0. Operação, pelas 03h00. Aí, e debaixo de violento temporal, aguardou a chegada do PCV ou na sua falta, o momento propício para iniciar a sua acção. Pelas 07h00, e como o PCV não viesse, iniciou--se a batida e o reconhecimento previsto, em direcção às tabancas de IUSSE. à nossa aproximação, elevado numero de elementos da população fugiu, demonstrando receio e decerto colaboração com o IN, pelo que as NT abriram fogo, fazendo duas baixas confirmadas. Destruídas todas as tabancas da zona, sem mais qualquer incidente, instalaram-se as NI (Bula 9 F/2), onde aguardaram a chegada do destacamento ALFA, conforme havia sido combinado entre os respectivos Comandantes. Entretanto, surgiu o PCV, que se inteirou da situação e mandou continuar a destruição das tabancas. Como o destacamento ALFA tardasse em aparecer e o PCV não o conseguisse localizar, foi ordenado, que o nosso destacamento iniciasse o regresso. Nesta altura, precisamente, o IN irrompeu com nutrido fogo de PM, muito bem dirigido e rasante, colocando as NT, por momentos, em situação de apuro. Passados os primeiros momentos de surpresa, iniciou-se a nossa reacção, a qual em poucos minutos acabou por esclarecer a situação, pondo-se o IN em retirada com baixas prováveis, e sofrendo as NT, um ferido sem gravidade (Cmdt.de Polícia Adm), o qual durante o contacto se manteve de pé e sempre activo, resultando daí o seu ferimento. O contacto que durou cerca de 15 a 20 minutos, foi originado por um grupo IN de cerca de 10 a. 15 elementos, e dos lados da tabanca de Biambifoi. Evacuado o ferido de helicóptero, iniciaram as NT a retirada, recolhendo em Empanquinhame o destacamento ALFA, e sendo pouco depois recolhidas em viaturas, no cruzamento, vindo a atingir Bissorã, pelas 10h00.
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48. Operação BITOLA
QUERÉ, 06AGO67
MISSÃO
Inicialmente montagem de emboscadas, seguindo-se depois uma batida à zona onde os Páras teriam actuado.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia Interino (Alf. Oliveira);
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), um Pelotão de Milícia e um Pelotão de Polícia;
- Actuaram CART 1746, CART 1688 e estava prevista a intervenção da FA para bombardeamento do objectivo e de forças Páras helitransportadas;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram de Bissorã pelas 03h00, atingindo a zona das emboscadas pelas 05h45. Aí se mantiveram até que pelas 12h00 e à ordem do PCV receberam ordem para retirar, não chegando a operação a ser desencadeada em virtude das deficientes condições climatéricas. Foram as NT recolhidas em viaturas na estrada do Biambe, tendo chegado a Bissorã pelas 15h00.
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49. Operação BRAMADOR
BIAMBIFOI, 15AGO67
MISSÃO
Golpe de mão à tabanca e a uma presumível casa de mato próximo da mesma.
FORÇA EXECUTANTE
- Comandante da Companhia Interino (Alf. Oliveira);
- Companhia (Comandos e 2º GrComb), GrComb da CART 1746, um Pelotão de Milícia e um Pelotão de Polícia;
- Apoio Aéreo.
DESENROLAR DA ACÇÃO
As NT saíram pela estrada de Naga pelas 00h00 tendo atingido a zona do objectivo pelas 04h30. Cercada a tabanca e efectuado simultaneamente o golpe de mão, conseguiu pôr-se em fuga um elemento, não tendo sido detectados quaisquer outros vestígios IN. Feita uma batida ao longo da bolanha e numa extensão de 2 Km, nada se encontrou recolhendo a Bissorã em viaturas pelas 09h00.
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Para além das diversas Operações que a Companhia efectuou e que aparecem mencionadas no número anterior, efectuaram-se inúmeros Patrulhamentos e Emboscadas que a seguir aparecem mencionados, sumariamente. Estes, pretendemos diferenciá-los, por os considerarmos de menor envergadura e importância do que as Operações descritas atrás, se bem que, muitos deles, nos conduzissem a resultados bastante compensadores. Aliás o critério que adoptámos para esta diferenciação baseou-se fundamentalmente no facto destes patrulhamentos serem geralmente realizados ao nível de Grupo de Combate, em zonas de contacto provável mas relativamente fraco, e sempre sem apoio aéreo (PCV), por se prever que, nessas circunstâncias, o Grupo presente pudesse, só por si, resolver as dificuldades surgidas no decurso da acção.
Passa-se, pois, a descrever, em breves traços, o que foram essas acções:
PATRULHAMENTO A GRANDUMBE , EM 28FEV66, pelo 1º GRCOMB. Dentro ainda do treino operacional, foi efectuado o patrulhamento à tabanca, recolhendo pessoal da mesma, que manifestou desejo de ir para Bissorã. As forças foram flageladaa à distância por PM, sem consequências.
EMBOSCADA EM INDENDEM , EM 03MAR66, pelo 2º GRCOMB c/ CMDT COMPª - Integrado ainda no treino operacional da Companhia montou-se esta emboscada, num local relativamente afastado de Bissorã que, para além do primeiro contacto formal com o mato, não resultou no seu objectivo, regressando as NT sem encontrarem vestígios do IN.
EMBOSCADA NA ESTRADA DO OLOSSATO , EM 29MAR66, pelo 1º GRCOMB - Também, desta feita, não tiveram as NT qualquer contacto com o IN, se bem que no local tivessem sido ouvidas, à distância, algumas rajadas.
EMBOSCADA EM GANJOGUDE , em 21JUN66, pelo 2º GRCOMB - Acção sem contacto.
OPERAÇÃO ENXOVAL , à REGIãO DE UNFARM , EM 18OUT66, PELOS COMANDOS OS FALCõES - Consistia a Operação na montagem de uma emboscada na zona, mas também, desta vez, não houve contacto, se bem que as NT tenham detectado vestígios recentes da passagem do IN. Levantada a emboscada pelas 10H00, tendo chegado as NT a Bissorã pelas 12H00.
PATRULHAMENTO A EMPANQUINHAME , em 03DEZ66, pelo 2º GRCOMB - A população deu bom contacto, tendo sido exercida acção psico- social e feitos alguns tratamentos.
Informações ali colhidas que o IN de Cate ia buscar comida ali, mas desde que aquela tabanca foi destruída, nunca mais por lá apareceram. Deixados alguns panfletos propagandísticos e, no regresso, constatou-se o abandono e destruição total de LENDEN.
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PATRULHAMENTO AFGULCUNHE , em 10DEZ66, pelo 1º GRCOMB - Verificada a destruição da tabanca, que já assim s encontra desde o início do terrorismo.
PATRULHAMENTO A EMBUNHE E QUENHAQUE , em 13DEZ66, pelo 1º GRCOMB - As NT foram bem recebidas pela população de EMBUNHE e, ao seguirem para QUENHAQUE, verificaram que esta tabanca se encontrava desabitada. No regresso foram as nossas tropas flageladas por um grupo reduzido inimigo, com PM e duas granadas de mão, sem consequências.
PATRULHAMENTO A GRANCUTÁ , em 17DEZ66, pelo 2ºGRCOMB - Encontrada tabanca destruída e desabitada, seguindo para GRANDUMBé onde a população deu bom contacto, exercendo-se acção psico - social. O Administrador de Bissorã acompanhou as forças empenhadas na Operação.
PATRULHAMENTO A QUENHAQUE , em 03JAN67, pelo 1º GRCOMB - Encontrada tabanca incendiada, destruída e desabitada. Informações de uma nativa recuperada, referem que, em 28DEZ66, o IN incendiou a tabanca, levando pessoal e as vacas, possivelmente para CAMBAJO.
OPERAÇÃO BASCULHAR , MANSABANDIM, EM 05JAN67, PELO 1º GRCOMB. - Quando as NT se deslocavam em direcção ao local das emboscadas, tiveram um recontro no caminho com um grupo IN, de dois ou três elementos, que lançaram sobre as NT duas gr. de mão defensivas, pondo-se em fuga. Desta acção resultou a morte imediata do guia e de mais dois nativos, além de um ferido grave branco, outro de cor (caç. Nativo) e 10 feridos ligeiros, entre os quais um Comdt. de Sec. Em face deste percalço e do grande número de baixas, regressaram de pronto as NT a Bissorã, trazendo consigo todos os indisponíveis, sendo depois os feridos mais graves evacuados por via aérea, a partir de Bissorã.
OPERAÇÃO BASCULHAR (Cont.), EM 06JAN67, PELO 2º GRCOMB . -Montadas emboscadas em Mansabandim, sem qualquer contacto.
OPERAÇÃO BASCULHAR (Cont.), EM 07JAN67, PELOS COMANDOS OS FALCõES continuaram-se a montar emboscadas, desta vez na região de Unfarim e também sem contacto.
OPERAÇÃO BASCULHAR (Cont.), EM 08JAN67, PELO GRCOMB. - montagem de emboscadas em Unfarim, ainda sem contacto.
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PLANO DE OPERAÇÃO ESMIUÇAR II , EM 28JAN67, PELOS FALCõES - na continuação de montagem em emboscadas na região de Mansabadim, desta vez capturaram-se 21 elementos, alguns reunindo interesse. No regresso patrulhou-se Quenhaque.
PLANO DE OPERAÇÃO ESMIUÇAR II EM 29JAN67, PELO 1º GRCOMB. - ainda emboscadas na mesma região, as nossas forças não tiveram agora contacto.
OPERAÇÃO BORDÃO , A UAMQUELIM E QUENHAQUE, EM 17MAR67, PELOS FALCõES - Efectuado um patrulhamento ofensivo na zona, dando a população de Quenhaque bom contacto, sendo exercida acção Psico. Informaram que o IN não controla a tabanca. Seguiram as NT em direcção a Uanquelim, onde foram bem recebidas pela população, informando o chefe da tabanca que na acção em 12MAR, não houve interferência do IN, mas sim de dois grupos de balantas que se encontraram.
OPERAÇÃO BATALHAR A UENQUEM, EM 10MAI67, PELO 2º GRCOMB. - Atingiram as NT a tabanca pelas 05H00, efectuando uma batida a todas as casas e à Mata, nada encontrando de suspeito. Foram detidos três elementos, que afirmaram que o IN pernoita em Tinca e Cumbule.
OPERAÇÃO BELGATA A MANSABADIM E EMBUNHE, EM 24MAI67, PELOS FALCõES - Patrulhamento à zona, constatando-se o abandono e destruição de Mansabadim. A caminho de Indigara, foram aprisionados 2 rapazes, afirmando um deles conhecer a localização de Base de Rua, aproximada. Esta tabanca foi encontrada destruída e sem população. Passaram depois por Quenhaque Encore, que possuía bastante população, colhendo-se ali a indicação de que o IN ali passa por vezes. Malafo, foi depois encontrado queimado e desabitado. Regresso pelo Namedão, onde as NT foram recolhidas em viaturas.
OPERAÇÃO BACOREJAR A UNFARIM, EM 17JUN67, PELO 1º GRCOM. - As NT progrediram por toda a região procurando vestígios do IN, chegando perto de Manaca Mancanha, onde foram ouvidos tiros de PM. Em virtude de nada se haver encontrado regressaram as NT pela estrada do Olossato, sendo recolhidas em Gã Uália.
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OPERAÇÃO BEM-BOM A CLAQUEIALA E QUENHAQUE, EM 29JUL67, PELOS FALCõES . - Contacto com a população de Quenhaque, que mais uma vez se mostrou amistosa, informando que o IN não tem passado por lá. Seguiu-se por Claqueiala, onde a população também deu bom contacto, referindo do mesmo modo a não permanência do IN ali. Recolhidas as NT, em viaturas no Namedão.
OPERAÇÃO BRACEJO A PASSE E LíPETE, EM 11AGO67, PELOS FALCõES E 1º GRCOMB - Seguiram as NT por Damé, Passe, Lípete, tendo as respectivas populações dado bom contacto. Em Lípete referiu o chefe de tabanca que o IN não aparecia por lá desde o princípio das chuvas. Regresso por Uabe que foi encontrada destruída e desabitada. Seguiram as NT para Mil e Téhe, tendo as populações dado bom contacto. Não foram encontrados vestígios IN, regressando as NT, sem incidentes.
OPERAÇÃO BEDELHAR A CHUMBUME, CATE E UNCHUTE, EM 23AGO67, PELO 1º GRCOMB. - Seguiram as NT por Damé, Passe, Lípete, tendo as respectivas populações dado bom contacto. Em Lípide referiu o chefe de tabanca que o IN não aparecia por lá desde o inicio das chuvas. Regresso efectuado por Unchute, Grandumbé e Grancuta, cujas populações deram bom acolhimento.
OPERAÇÃO BATUTA A CATE, EM 03SET67 PELOS FALCõES . - As NT seguiram inicialmente pela estrada do Biambe, até ao ponto de cota 13 (na mata junto à bolanha do Biambe) não se havendo encontrado qualquer indício do IN. Seguiu-se a progressão para Cate, onde a população informou ter lá estado o IN na véspera, para recolher alimentação. Trazidos dois alimentos da população para recolha de informações. Regresso por Grandumbé, onde a população deu bom contacto, retirando depois as NT em direcção a Bissorã.
OPERAÇÃO BENJAMIM A DAME E EMPANQUINHAME, EM 11SET67, PELO 2ª GRCOMB - Saíram as NT pela estrada de Naga, atingindo as tabancas de Mil e seguindo para Nhaé, onde a população recebeu bem as NT. Quando prosseguiam em direcção a Amedalai, deparou-se-lhes uma tabanca recém construída, que levou as nossas forças a suspeitarem de qualquer existência de pessoal não controlado. Quando se procedia ao cerco da tabanca, foram de lá disparados tiros de PM, tendo os nossos elementos visto um grupo IN que se punha em debandada, reconhecendo-se, entre ele, um elemento de tez clara transportando uma arma pesada. A pronta reacção das NT causou ao grupo um morto confirmado. Foram incendiadas as tabancas e recuperadas 15 mulheres e 1 homem, os quais informaram ser hábito o IN ir ali buscar comida. Seguiram depois as NT em direcção a Empanquinhame, onde foram de novo flageladas com PM, pelo mesmo grupo, que de novo se furtou ao contacto. A população desta tabanca, apesar de tudo, deu bom contacto. Regresso, sem mais incidentes, em viaturas.
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OPERAÇÃO BICHARÃO A UNQUEN, EM 15SET67, PELOS FALCõES - Quando as NT iniciavam o cerco à tabanca, foram de lá flageladas com PM, por reduzido grupo IN. Parte da população fugiu ao contacto, sendo destruídas as respectivas tabancas. Feita batida a toda a tabanca, nada de suspeito se encontrou. Recuperados 3 elementos da população. Regresso por Embunhe, dando a população bom contacto, afirmando que o IN não aparece por ali. Seguiu-se por Quenhaque, abandonada. Recolhidas as NT, em viaturas, na estrada de Mansoa. Durante a progressão nocturna ouvida, com nitidez, no SHARP, conversação em Espanhol.
OPERAÇÃO BARRAGEM NA ESTRADA DO BIAMBE, EM 19SET67, PELO 1º GRCOMB - Montagem de emboscadas na estrada, a seguir ao cruzamento de Empanquinhame. Visto grupo IN, que detectou as nossas forças, abrindo fogo e furtando-se ao contacto. Posteriormente, o IN lançou sobre as forças emboscadas duas granadas de Mort.82, além de outro fogo de armas ligeiras. Em face do sucedido, retiraram as NT, em direcção a Bissorã.
OPERAÇÃO BIS-BIS NA ESTRADA DO BIAMBE, EM21SET67, PELO 1º GRCOMB - No intuito de esclarecer o sucedido na Operação anterior, montaram de novo as NT emboscadas no mesmo local. Desta vez o IN não se fez notar, pelo que não houve qualquer espécie de contacto, regressando as NT, à hora marcada, por Grancuta, onde a população deu bom contacto. Regresso sem mais incidentes. Foram recuperados, durante a emboscada, 4 homens e duas mulheres.
OPERAÇÃO BATALHANTE A EMPANQUINHAME E UNCHUTE EM 25SET67, PELOS FALCõES - Atingido Empanquinhame, verificou-se estar desabitada, pelo que as NT seguiram para UNCHUTE. Aqui toda a população deu bom contacto, sendo exercida acção Psico. Trazidos dois elementos para recolha de informações. Seguiu-se para Quenhaque onde vive unicamente um homem. O resto da tabanca, encontra-se destruída do antecedente.
OPERAÇÃO BALANTA A MANSABANDIM E QUENHAQUE, EM 04OUT67, PELOS FALCõES - Atingido Quenhaque ao alvorecer, toda a população da tabanca deu bom contacto. Todo o pessoal de Mansabandim tinha para ali transitado recentemente. Continuando a progressão por Bucameré e Nonguena, verificaram as NT o seu abandono e destruição, desde longa data. Regresso pela estrada de Mansabá, em viaturas. A população de Quenhaque refere que o IN não tem aparecido pela sua tabanca.
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Dentro da vida operacional será ainda justo destacar esta actividade, não só pela quantidade como ainda por outros factores que demonstram alguns pormenores que reafirmam, uma vez mais, a presença da Companhia dentro dos problemas originados pela luta armada.
Engloba esta actividade todas as escoltas quer a colunas de qualquer espécie, quer em recolhas das forças empenhadas em operações, quer de segurança aos nativos em trabalhos de reparações e capinagens ou de recolha de produtos para a sua alimentação.
Dentro desta actividade, merece realce, o facto de vez alguma as NT, muito embora reforçadas, para o efeito, por elementos da Polícia Administrativa, haver descurado a picagem de todos os itinerários suspeitos, jamais menosprezando a possibilidade de o IN nos minar esses mesmos itinerários. Este trabalho exaustivo, é certo, permitiu-nos, contudo, a detecção de inúmeras minas A/C, havendo somente um único caso em que a detecção, por motivos extraordinários, não pôde ser devidamente efectuada. Mesmo desta vez, o rebentamento do engenho explosivo poucos ou nenhuns estragos causou, em virtude da viatura atingida, ir vazia de pessoal e, além disso, possuir uma considerável camada de terra.
Se considerarmos ainda a circunstância de Bissorã se encontrar no caminho para o Olossato e, portanto, ter que fornecer também escoltas para lá e se considerarmos, ainda, que todas estas escoltas eram feitas duas vezes (ida e regresso), chegamos à conclusão de que o esforço dispendido era, assim, duplicado.
Escoltas houve em que necessário se tornou empregar vários grupos de combate, pois não só se justificavam o quantitativo elevado das viaturas a escoltar, assim como os contactos garantidos com o IN, que essas colunas provocavam. Aliando tudo isto às precárias condições das estradas, nomeadamente na época das chuvas, podemos concluir, sem margem para dúvidas, que algumas destas escoltas foram autênticas operações, não só pelos efectivos que exigiam, como também pelos contactos havidos com o IN e o tempo que duravam.
Foi até nas primeiras escoltas com destino ao Olossato que a Companhia se foi familiarizando com as primeiras flagelações de PM, por parte dum inimigo que primava pela regularidade e assiduidade, nas suas acções contra as nossas forças, permitindo, deste modo, às NT, adquirirem, através destes contactos, uma experiência de fogo, que bem útil e vantajosa se veio a revelar, num futuro próximo.
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MARÇO 1966
3 - 1º GrComb recolhe, na estrada de Barro, as forças que executaram uma rede de emboscadas no Tigili.
4 - O 1º GrComb recolhe o GrComb Os Facas da CCAç 1419, no Namedão.
7 - O 1º GrComb, com o Comandante de Companhia, escolta o 2º GrComb até Olossato, onde este fica em reforço. Foram flagelados (15301215 I2) com PM, Esp e GrMão, por um grupo aproximado de 6 elementos. No regresso foi, de novo, flagelado (15251215 C5) por um grupo d e 2 elementos. Ambas as flagelações não tiveram consequências. A reacção pôs o IN em fuga, com baixas prováveis.
11 - Duas secções do 3º GrComb, reforçando elementos da CCAç 1419, escoltam a coluna de reabastecimentos, no percurso Bissorã - Namedão.
- Uma secção do 3º GrComb, integrada num GrComb da CCAç 1419, escolta a coluna de reabastecimentos no percurso Bissorã - Olossato. Flagelada (15301215 I3), sem consequências.
14 - Uma secção do 3º GrComb reforçando um GrComb da CCAç 1419, dá protecção aos trabalhos de capinagem, na estrada do Olossato.
15 - Duas secções do 1º GrComb, integradas num GrComb da CCAç 1419, dá protecção aos trabalhos de capinagem na estrada do Olossato.
17 - Uma secção do 3º GrComb, integrada num GrComb da CCAç 1419, dá protecção aos trabalhos de capinagem, na estrada do Olossato.
18 - Uma secção do 3º GrComb, integrada num GrComb da CCAç 1419, escoltam a coluna de reabastecimentos no percurso Bissorã - Olossato. Foi detectada uma mina A/C (15251215 C3) e destruída no local. Um Gr IN flagelou as NT com armas automáticas no mesmo local. Emboscou (15251215 C4) com granada de mão, furtando-se ao contacto, perante a reacção das NT. Voltou a emboscar (15251215 B4) com as armas e LGFog, tendo-se furtado ao contacto. Foram ouvidos gritos de dor, pelo que se presume que tenha havido baixas no IN. As NT sofreram dois feridos ligeiros (CCAç 1419).
21 - Duas secções do 1º GrComb, reforçadas com duas secções de Milícia, recolhe o 2º GrComb que se encontrava no Olossato. Detectaram 15251215 C5) uma mina A/C que foi destruída no local.
22 - O 3º GrComb desloca-se para Mansoa onde fica em reforço.
25 - O 1º GrComb recolhe forças da CCAç 1419 empenhadas na operação BLOCO II , na estrada de Mansoa.
26 - O 2º GrComb recolhe, no Namedão, o 3º GrComb destacado em Mansoa e a coluna de reabastecimentos.
26 - O 1º GrComb, reforçado com duas secções de Milícia e duas secções de Polícia, escolta a coluna de reabastecimentos no percurso Bisssorã - Olossato.
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ABRIL 1966
1 - O 3º GrComb seguiu, em reforço, para o Olossato tendo regressado de noite, por falta de encontro, na ponte de Maqué.
4 - O 2º GrComb recolhe em Ganjogude forças da CCAç 1419 empenhadas na operação FLORIM .
6 - O 1º GrComb dá protecção, na estrada do Barro, aos nativos na recolha de chabéu.
7 - O 1º GrComb pica a estrada do Olossato. Detecta e levanta duas minas A/c TMD (15251215 D5) a uma distância aproximada de quinhentos metros. Flagelado com Pist. e armas automáticas quando desmonta a primeira mina. Recolhe a coluna.
7 - O 3º GrComb recolhe a coluna de reabastecimentos no Namedão e escolta-a até Olossato. Regressa junto com o 1º GrComb, sendo flagelados em Maqué (15251215 C5) com Pist. PM e Met, sem consequências. Perante a reacção às duas emboscadas o IN retirou com baixas prováveis. A segunda emboscada foi efectuada dos dois lados da estrada por um Gr IN de 20/30 elementos.
13 - O 2º GrComb continua capinagem na estrada do Olossato ao Km 9. Um Gr IN flagelou (15251215 B4) com rajadas de PM, à distância e sem consequências.
20 - O 2º GrComb pica a estrada do Olossato. No regresso, foi emboscado durante quarenta minutos, em três locais consecutivos (15301215 I3) com Pist, PM e LGFog, sem consequências.
- O 3º GrComb escolta a coluna de reabastecimento de arroz, no percurso Bissorã - Olossato, onde fica em reforço.
21 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Barro, a CCAç 1419, no regresso da operação FOGUETE .
23 - O 1º GR Comb pica a estrada do Olossato e regressa com o 2º GrComb.
23 - O 2º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos no percurso Namedão - Olossato. Flagelado com tiros de Pit e PM (15251215 C5) a cerca de 300metros da estrada, sem consequências. No regresso, em conjunto com o 1ºGrComb, foi feita uma batida ao longo da estrada e no lado direito, sem incidentes.
23 - O 3º GrComb aproveitando uma coluna, regressa do Olossato onde se encontrava em reforço.
27 - O 3º GrComb, com um GrComb da CCAç 1419 formam uma coluna especial, de noite, a fim de levar o prisioneiro Malan Camrá a Mansoa.
30 - O 1º GrComb desloca-se para Mansoa, onde fica em reforço.
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MAIO 1966
1 - O 3º GrComb recolhe, na estrada de Mansoa, a CCAç 1419, empenhada na operação ALVORADA .
3 - O 1º GrComb regressa de Mansoa, onde se encontrava em reforço, escoltando a coluna de reabastecimentos.
5 - O 1º GrComb recolhe a coluna de reabastecimentos de materiais, para a ponte de Maqué, no Namedão.
5 - O 3º e 2º GrComb escoltam a coluna de reabastecimentos de materiais até Olossato, onde este fica em reforço. Emboscados (15251215 D5) com tiros de PM à distância. No regresso, o 3º GrComb sofreu três emboscadas consecutivas (15251215 C5 e E/B4), sendo a segunda com grande intensidade de fogo, por um Gr calculado em mais de 20 elementos. Na reacção, as NT causaram 2 mortos confirmados.
5 - O 1º GrComb escolta a coluna até Namedão.
10 - O 1º GrComb recolhe a coluna de reabastecimentos no Namedão, tendo simultaneamente recolhido elementos da população de Quenhaque e seus haveres.
14 - O 2º Gr Comb deslocou-se a Mansoa a fim de recolher o correio desta.
19 - O 3º GrComb recolheu em Umfarim as forças da CCAç 1419, empenhadas na operação FLAMINGO .
27 - O 1º GrComb, recolhe no Namedão e escolta até Olossato, onde fica em reforço, a coluna de reabastecimento de materiais, para a construção da ponte. O 2º Gr Comb pica a estrada para o Olossato. Foi flagelado com rajadas de armas automáticas e uma granada de Mort. 60, sem consequências. No regressso escolta a mesma coluna até Namedão.
27 - O 3º GrComb segue para Olossato, onde fica em reforço e realiza uma operação.
JUNHO 1966
3 - O 3º GrComb regressa do Olossato onde realizara uma operação. Foi flagelado com PM (15251215 B4), sem consequências.
3 - O 2º GrComb escolta a Mansoa uma coluna de trabalhos, em Maqué.
10 - O 3º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, forças da CCAç 1419, empenhadas na operação FIGARO
13 - O 2º GrComb recolhe a coluna de reabastecimentos no Namedão. No regresso da coluna escolta-a no percurso Bissorã - Namedão.
13 - O 1º GrComb, aproveitando uma coluna, regressa do Olossato, onde se encontrava em reforço.
21 - Uma secção do 3º GrComb foi reforçada com uma secção de Milícia, recolhe junto de Gã - Uália o 2º Gr Comb, que regressava de montar emboscadas.
22- O 2º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos de materiais, no percurso Namedão - Olossato, onde fica em reforço, rendendo um GrComb da CCAç 1419.
24 - O 1º GrComb recolhe, na estrada do Biambe, forças da CCAç 1419, empenhadas na operação FOLIA . Detecta e levanta uma mina A/C TMD (15301210 C4).
Pág. 81 do Historial
JULHO 1966
6 - O 3º GrComb recolhe no Namedão a coluna de reabastecimentos. O 3º GrComb seguiu par a estrada do Olossato em reforço de um GrComb da CCAç 1419, a fim de levarem viatura com guincho, para removerem abatizes. A estrada encontrava-se em péssimas condições, com cerca de 60 abatizes e uma vala (15251215 C5) com cerca de 3 metros de comprimento, 1 metro fora de cada lado da estrada e 0,5 metros de profundidade. Foram fortemente emboscados com PM, ML, Mort 60 e 82. Pernoita no Olossato.
7 - O 2º GrComb, que se encontrava em reforço e o 3º GrComb regressam, escoltando a coluna de reabastecimentos do Olossato. Foram flagelados à distância com uma granada LGFog, sem consequências. O 1º GrComb escolta, ao Namedão, a coluna de reabastecimentos.
20 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, a CCAç 1419.
22 - O 2º GrComb escolta até ao Olossato a coluna de reabastecimentos. Foi flagelada com PM (15251215 A4 e C/D5). Na reacção uma guarda de flanco avançada tenta o envolvimento, tendo o IN debandado. No regresso foi, de novo, emboscado, em Maqué, com PM e LGFog, sem consequências.
23 - A Companhia desloca-se para Mansoa, onde fica em reforço.
AGOSTO 66
18 - A Companhia regressa de Mansoa, onde se encontrava em reforço.
19 - O 3º GrComb pica a estrada até Namedão e recolhe a coluna de reabastecimentos.
19 - O 1º GrComb escolta ao Olossato a coluna de reabastecimentos.
19 - O 2º GrComb recolhe no Namedão o GrComb OS FACAS , da CCAç 1419.
22 - O 2º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação FACHO . Uma viatura pesada accionou uma Mina A/C TMD (15301210 C4) sem consequências pessoais.
24 - O 2º GrComb escolta ao Olossato a coluna de reabastecimentos.
Pág. 82 do Historial
SETEMBRO 1966
2- O 1º GrComb recolhe, na estrada de Barro, forças empenhadas na operação ENGODO .
8 - O 3º GrComb pica a estrada do Olossato, escoltando o pelotão da BAC.
8 - O 1º GrComb escolta ao Olossato a coluna de reabastecimentos. Foi flagelado em Maqué, sem consequências. Regressa com o 3º GrComb e Pel. BAC, tendo chegado pelas 20H00.
9 - Uma secção do 2º GrComb dá segurança aos trabalhadores na reparação da estrada do Olossato.
12 - O 2º GrComb com Comandante de Companhia pica a estrada do Olossato e escolta o Pel BAC transpondo o rio Maqué.
17 - O 1º e 2º GrComb deslocam-se para Mansoa em diligência.
21 - O 1º e 2º GrComb regressam de Mansoa de diligência.
22 - O 3º GrComb escolta ao Namedão, um Gr Comb da CCAç 1590, que se encontrava de reforço, em Bissorã. Foram emboscados, à saída desta, com PM. Na reacção, o IN pôs-se em debandada, tendo as NT sofrido um morto (Cipáio) e um ferido grave (COMDT Pel Pol). Segundo informações posteriores o IN sofreu 5 mortos confirmados.
28 - O 3º Gr Comb recolhe, no Namedão, a coluna de reabastecimentos.
OUTUBRO 1966
1 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Mansabá, as forças empenhadas na operação EMBUSTE .
24 - O 1º GrComb escolta forças da CCAç 1590, ao Namedão.
30 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, as viaturas desta, enquanto um Pel Mil montava emboscada.
31 - O 2º Gr Comb escolta, ao Namedão, forças da CCAç 1419.
NOVEMBRO 1966
1 - O 2º GrComb recolhe, na estrada de Mansabá, as forças empenhadas na operação ESPECIAL .
4 - O 2º GrComb escolta, ao Namedão, o GrComandos OS FALCôES que se deslocaram a Bissau.
9 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, a coluna que transporta gasóleo e escolta-a no seu regresso.
11 - O 2º GrComb recolhe, em Namedão, a coluna de reabastecimentos, seguindo duas secções, numa coluna a Bissau, com regresso no mesmo dia.
12 - O 2º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação BIABá .
18 - O GrComandos OS FALCõES patrulha a estrada de Mansoa e recolhe, no Namedão, as forças empenhadas na operação BIANGA .
25 - Um GrVoluntários recolhe as forças empenhadas na operação BULA .
26 - O GrComandos OS FALCõES realiza uma coluna a Bissau.
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Pág. 83 do Historial
DEZEMBRO 1966
5 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação BISSILãO .
11 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, a coluna de reabastecimentos e escolta a mesma, no seu regresso.
11 - O 2º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos no percurso Bissorã - Olossato.
- O GrComandos OS FALCõES realiza uma coluna a Bissau.
13 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, forças da CART 1612.
15 - O 2º GrComb recolhe, no Namedão, a coluna de reabastecimentos e um GrComb da CART 1612.
15 - O 1º GrComb escolta ao Olossato a coluna de reabastecimentos. Foi flagelado (Binta 4C5) por um grupo de 3 / 4 elementos, sem consequências.
15 - O GrComandos OS FALCõES realiza uma coluna a Bissau.
18 - O 1º GrComb, reforçado com duas secções da CART 1612, escolta ao Namedão um GrComb da CART 1420.
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20 - Uma secção do 1º GrComb, reforçando um GrComb da CART 1612, recolhe as forças empenhadas na operação BOATO .
22 - Uma secção do 1º GrComb reforça um GrComb da CART 1612 na segurança aos capinadores na estrada de Mansabá.
28 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação BOR e dá segurança aos trabalhos de capinagem.
29 - O 1º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos no pecurso Namedão - Olossato.
- O GrComandos OSFALCõES realiza uma coluna a Bissau.
31 - O 2º GrComb realiza uma coluna a Bissau.
JANEIRO 1967
3 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, a coluna de reabastecimentos e dá segurança aos trabalhos de capinagem na estrada.
5 - O GrComandos OS FALCõES recolhe, na estrada de Mansoa, forças que regressavam de emboscadas.
18 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Mansabá, forças da CART 1612, empenhadas na operação BISSAU .
21 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, uma coluna de reabastecimentos.
21 - O GrComandos OS FALCõES realiza uma coluna a Bissau.
28 - Uma secção do 1º GrComb recolhe, na estrada de Mansoa, forças de uma emboscada.
29 - O 2º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças da CART 1612, empenhadas na operação BORUNTUMA .
Pág. 84 do Historial
FEVEREIRO 1967
1 - O 2º GrComb recolhe, na estrada de Mansabá, as forças empenhadas na operação BALUARTE .
3 - Uma secção do 1º GrComb recolhe, na estrada do Olossato, o 2º GrComb que realizara uma batida.
4 - O GrComandos OS FALCõES realiza uma coluna a Bissau.
12 - O 1º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos dentro dos limites do sector.
13 - O 2º GrComb recolhe a coluna vinda do Olossato com o conjunto musical do Q.G.
13 - O 1º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos ao Namedão.
13 - O GrComandos OS FALCõES realiza uma coluna a Bissau.
14 - O 2º GrComb escolta ao Namedão o conjunto musical do Q.G. e, no regresso, um GrComb das forças de Mansoa.
15 - O 2º GrComb escolta, ao Namedão, forças de Mansoa.
17 - O 2º GrComb recolhe, no Namedão, a 5ª CompComandos.
18 - O 1º GrComb desloca-se a Safim, a fim de buscar correio.
19 - O 2º GrComb escolta ao Namedão viaturas da CompTranspotes.
22 - O 1º GrComb escolta uma coluna de reabastecimentos para o Olossato.
25 - O 1º Gr Comb realiza uma coluna a Bissau, a fim de escoltar o conjunto musical do Q.G.
27 - O 2º GrComb escolta a Bissau o conjunto musical do Q.G.
MARÇO 1967
1 - O 2ºGrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação BALANCETE .
4 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, a CCAç 1660.
5 - O 2º GrComb escolta ao Namedão a CCAç 1660.
9 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, uma coluna de reabastecimentos.
10 - Realizada uma coluna desta a Bissau.
17 - O 2º GrComb recolhe, no Namedão, as forças empenhadas na operação BORDãO .
18 - O 2º GrComb escolta ao Namedão uma coluna destinada a Bissau e dá segurança aos trabalhos de capinagem na estrada.
22 - O 1º GrComb recolhe na estrada de Biambe as forças empenhadas na operação BELICOSA .
23 - O 1º GrComb realiza uma coluna a Bissau, a fim de recolher pessoal da Mocidade Portuguesa.
24 - O 1º GrComb dá segurança aos trabalhos de capinagem na estrada de Mansoa.
25 - O 1º GrComb recolhe, em de Mansoa, uma coluna desta que se deslocara a Bissau.
27 - O 2º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos ao Namedão e, até Mansoa, uma coluna desta a Bissau. No regresso viu um grupo de elementos em fuga, à aproximação das NT, deixando vasilhas, com vinho de palma. Não houve contacto pelo fogo.
28 - O 1º GrComb escolta ao Namedão a coluna de reabastecimentos.
31 - O 2º GrComb realiza uma coluna a Bissau.
Pág. 85 do Historial
ABRIL 1967
3 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Barro, as forças empenhadas na operação BAMBúRRIO
7 - O 1º GrComb escolta e recolhe, em Mansoa, uma coluna a Bissau.
11 - O 2º Gr Comb dá segurança na construção do pontão do Namedão.
13 - O 2º GrComb escolta viaturas desta ao Namedão.
14 - O 2º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos para o Olossato.
21 - O 2º GrComb escolta a Mansoa uma coluna a Bissau.
24 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, a coluna de reabastecimentos.
27 - O 1º GrComb dá protecção na estrada de Mansabá, aos nativos, na colheita de chabéu.
28 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Mansoa, as forças empenhadas na operação BASTONADA .
30 - O 2º GrComb escolta uma coluna de reabastecimentos de arroz, para o Olossato.
Pág. 86 do Historial
MAIO 1967
2 - O 2º GrComb recolhe, no Namedão, as forças empenhadas na operação BATEDOR e dá segurança na estrada do Olossato, aos nativos, na colheita de chabéu.
3 - O 1º GrComb escolta a Mansoa uma coluna a Bissau.
6 - O 2º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação BELUáRIO
10 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Mansoa, as forças empenhadas na operação BATALHAR .
12 - O 2º GrComb recolhe, no Namedão, uma coluna dos Serviços de Economia.
18 - O 2º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação BATE - QUE - BATE .
19 - O 2º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos para Olossato.
21 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, a coluna de reabastecimentos.
22 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação BATE FORTE .
24 - O 1º GrComb recolhe, no Namedão, as forças empenhadas na operação BELGATA .
26 - O 2º GrComb escolta a Mansoa uma coluna desta a Bissau e a coluna de reabastecimentos ao Namedão.
JUNHO 1967
9 - O 2º GrComb recolhe, na estrada do Barro, as forças empenhadas na operação BIZARMA .
18 - O 1º GrComb recolhe e escolta a coluna de reabastecimentos no percurso Namedão - Gã - Uália.
20 - O 1º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos até Gã - Uália.
23 - O 1º GrComb escolta a Mansoa uma coluna a Bissau.
27 - O 1º GrComb escolta a coluna de reabastecimentos para Olossato e dá segurança nos trabalhos de reparação da estrada.
JULHO 1967
1 - O 1º e 2º GrComb montam segurança nos itinerários dentro do limite do sector a uma coluna de reabastecimentos e aos trabalhos de reparação das estradas.
5 - O 1º GrComb escolta uma coluna dentro dos limites do sector e dá segurança aos trabalhos de reparação das estradas.
7 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Naga, as forças empenhadas na operação BARBACã .
21 - O 2º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação BáRBARA .
24 - O 2º GrComb escolta uma coluna de viaturas até Namedão.
25 - O 1º e 2º GrComb montam segurança na estrada de Mansoa para movimento de rendição da CART 1612.
26 - O 1º GrComb recolhe no Namedão a CART 1746.
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27 - O 2º GrComb recolhe no Namedão viaturas desta.
28 - O 1º GrComb reforçado com uma secção da CART 1746 escolta uma coluna a Mansoa.
29 - O 2º GrComb pica estrada Bissorã - Mansoa.
29 - O 1º GrComb escolta uma coluna no itinerário Gã Uália - Mansoa.
Pág. 87 do Historial
AGOSTO 1967
4 - O 1º GrComb, com duas secções da CART 1746, pica a estrada Bissorã - Mansoa e escolta uma coluna de reabastecimentos civis.
4 - Efectuada coluna desta a Bissau.
6 - O 1º GrComb recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação BITOLA .
8 - Duas secções do 2º GrComb, com duas secções da CART 1746 escoltam a coluna de reabastecimentos, dentro dos limites do sector.
9 - Duas secções do 1º GrComb, com duas secções da CART 1746 recolhem no Namedão, a coluna de reabastecimentos.
9 - Duas secções do 1º GrComb, com duas secções da CART 1746, escoltam a coluna de reabastecimentos até Gã Uália.
9 - Efectuada coluna desta a Bissau.
11 - Uma secção do 2º GrComb, com duas secções da CART 1746, pica o percurso Bissorã - Namedão.
11 - Uma secção do 2º GrComb com uma secção da CART 1746 pica o percurso Namedão -Mansoa e efectua coluna a Bissau.
11 - Duas secções do 2º GrComb, com uma secção da CART 1746 recolhem, na estrada de Naga, as forças empenhadas na operação BRACEJO .
14 - Uma secção do 1º GrComb, com três secções da CART 1746 recolhe e escolta, ao Namedão, uma coluna de reabastecimentos civis.
15 - Uma secção do 1º GrComb, com um Gr Comb da CART 1746, recolhe, na estrada de Biambe, as forças empenhadas na operação BRAMADOR .
18 - Uma secção do 2º GrComb, com um GrComb da CART 1746, recolhe, no Namedão, uma coluna de reabastecimentos.
21 - Uma secção do 2º GrComb, com um GrComb da CART 1746, escolta ao Namedão uma coluna de reabastecimentos.
21 - Uma secção do 2º GrComb, com um Gr Comb da CART 1746, segue para o Olossato, onde fica em reforço.
25 - Uma secção do 2º GrComb, com um GrComb da CART 1746, regressa do Olossato onde se encontrava em reforço.
30 - Uma secção do 1º GrComb, com um GrComb da CART 1746, pica a estrada até ao Namedão e segue para Mansoa escoltando uma coluna desta a Bissau.
31 - Uma secção do 2º GrComb, com um GrComb da CART 1746, recolhe em Mansoa a coluna desta que regressa de Bissau.
Pág. 88 do Historial
SETEMBRO 1967
3 - Uma secção do 1º GrComb, com um GrComb da CART 1746, recolhe na estrada de Biambe as forças empenhadas na operação BATUTA .
9 - Uma secção do 2º GrComb, com um GrComb da CART 1746, realiza uma coluna a Bissau, transportando o corpo de um militar falecido.
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13 - Uma secção do 2º GrComb, com uma secção da CRT 1746, pica estrada até Gã Uália. As forças do Olossato faltaram ao encontro.
19 - Uma secção do 2º GrComb, com um GrComb da CART 1746, recolhe no Namedão a coluna de reabastecimentos. As forças de Mansoa chegam com cerca de hora e meia de atraso.
22 - Uma secção do 1º GrComb, com um GrComb da CART1746, recolhe no Namedão a coluna de reabastecimentos e forças do BATPARAS, escoltando-as até Gã Uália.
22 - Duas secções do 1º GrComb escoltam ao Namedão a coluna de reabastecimentos.
OUTUBRO 1967
3 - O 1º GrComb e parte do 2º GrComb segue para Bissau, iniciando a rendição da Companhia pela CCAV 1650.
7 - O GrComandos OS FALCõES e o resto do 2º GrComb seguem para Bissau.
10 - O resto da Companhia segue para Bissau terminando o movimento da sua rendição.
Pág. 89 do Historial
Pág. 91 do Historial
07MAR66 - 21MAR66
2º GrComb - Olossato
Pág. 93/94 do Historial
17SET66 - 21SET66
1º e 2º GRCOMB - MANSABá
Pág. 95/96 do Historial
Para além dos aspectos específicos da nossa actividade, relacionados com as Operações, Patrulhamentos, Emboscadas e Escoltas, outras acções esporádicas ou de menor envergadura se processaram, por motivos diversos. Resumiremos aqui algumas dessas acções, as principais.
A maioria dessas acções era levada a cabo em perseguição de alguns elementos IN que, em busca de vacas ou pretendendo apoderar-se de elementos da população, se aproximavam demasiado da vila, abrindo fogo quando eram detectados ou, quando já depois de consumadas as suas acções, retiravam. Inúmeras vezes pois, saíram em sua perseguição as NT, ao nível de Grupo de Combate, reforçado com os indispensáveis soldados de Milícia. Na maioria das vezes, essa perseguição não surtia mais efeito do que afugentar, para bem longe, o IN, mostrando-lhe a prontidão e a iniciativa com que as NT, seguiam no seu encalço. Outras vezes porém, quando o IN se afoitava mais e se aproximava demasiado das cercanias de Bissorã, as nossas reacções conduziram a êxitos, traduzidos na captura de material diverso e no abate de alguns elementos IN.
Outra altura houve em que se experimentou o seguinte estratagema, infelizmente sem se obterem os resultados esperados: simulou-se uma escolta de viaturas ao longo de um itinerário, enquanto que, ao mesmo tempo, forças apeadas progrediam afastadas da estrada, mas ao nível das viaturas, tentando, deste modo, um envolvimento ao IN, no caso deste desencadear uma acção contra o pessoal que seguia juntamente com as viaturas.
Pouco depois de se constituir o grupo de COMANDOS OS FALCõES e por indicação do Q.G., foram estes treinados em Bissau para operações de helitransporte, nunca chegando, contudo, a ser utilizada, na prática, este sistema.
Por não aparecer mencionada, em nenhuma parte deste Historial e por reunir um interesse, a todos os títulos, significativo, descreve-se a seguir o desenrolar duma acção que trouxe os melhores e mais inesperados resultados:
Na madrugada de 3 de Fevereiro de 1967, um grupo de balantas de Bissorã, no qual iam integrados Milícias e Polícias Administrativos, encontrou-se, em plena escuridão da noite, na região de Conjogude, com uma coluna de reabastecimento de material do IN. A surpresa foi geral, de parte a parte, sendo contudo os elementos de Bissorã os primeiros a reagir e a aperceberem-se da situação, abrindo, acto imediato, fogo. Desorientados, os carregadores inimigos, puseram-se em fugas, abandonando, pura e simplesmente, o material que transportavam. O nosso pessoal, ainda incrédulo, mais não teve do que recolher aqueles despojos e regressar à vila, onde contou o sucedido e apresentou as provas materiais da acção. Tinham trazido consigo 4 M.L., 8 Esp. Aut. e grande quantidade de granadas de Mort.82 e L.G.F. Calculando-se que no local do encontro, houvesse ainda outro material abandonado, imediatamente saiu o 2º Grupo de Combate, devidamente enquadrado, em plena madrugada ainda e, efectivamente, pouco depois, regressava, trazendo consigo, mais duas M.P., granadas de Mort. e L.G.F., medicamentos, cunhetes com fitas de M-L. e material diverso. Esta acção, pelo ineditismo de que se revelou, pelos óptimos resultados obtidos, pela acção decisivamente colaboradora da população nativa que colaborou nela, a todos causou satisfação, merecendo até um Comunicado Especial, por parte das entidades responsáveis.
Como é do conhecimento geral, o balanta é, por tradição, ladrão de vacas. Esse seu costume, que para além dos enormes benefícios que trouxe para as NT, se veio também, por vezes, a revelar bem pernicioso, foi para nós motivo de bastantes aborrecimentos. Impossível de controlar nas suas saídas para o Mato, o grupo de balantas, no qual se integravam clandestinamente elementos nativos da Milícia e Polícia armados, arriscava-se em incursões perigosas no seio dos terrenos mais bem controlados pelo IN. Daqui resultou um elevado número de baixas por parte dos balantas, assim como da parte dos Milícias e Polícias que seguiam incluídos no grupo.
Na manhã do dia 14 de Maio de 1967, toda a vila foi acordada por rebentamentos de granadas de Morteiro e L.G.F. do IN, numa acção de total surpresa, sobre a população e as NT. Receou-se, de início, um ataque prolongado e maciço, mas não, o IN mal disparou as granadas que trazia prontas para o ataque e fê-lo já em pura atitude de precipitação, retirou acto imediato, pois já as forças de Milícia se preparavam para seguir no seu encalço. E, deste modo, o ataque se cingiu a uma flagelação de meia dúzia de granadas disparadas sem qualquer convicção e bastante longe do objectivo. Foi esta a única vez, durante a nossa permanência em Bissorã, que o inimigo nos atacou com armas pesadas. Outras pequenas flagelações intentou, mas estas sem qualquer perigo ou consequência funesta para as NT ou população.
Em resultado da nossa actividade operacional, bastantes foram as apresentações efectuadas quer no Comando Militar, quer na Administração local, havendo até a registar casos de indivíduos que se apresentaram com o armamento de que dispunham no Mato, revelando assim todo o crédito e confiança que depositavam no tratamento a receber pelas NT. E, vez alguma, essa confiança foi traída ou menosprezada.
Muitos mais pormenores haveria que enumerar, mas a sua importância, a sua localização no tempo e no espaço, as suas consequências imediatas e os seus resultados práticos, não os permitem englobar na senda desta História, onde só é possível incluir factos de reconhecida importância e valor!
Pág. 97 do Historial
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| Entre eles um elemento de tez clara de nome Ramos
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| -
| Chefe da Base
| Ferido grave 2º Comdt. Base
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| -
| 2 armados
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| Ferido grave Chefe da Base Fonseca
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Pág. 98 do Historial
1 espingarda
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| 3 pistolas
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| 2 pistolas metralhadora
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| 12 granadas morteiro 60
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| 1 pistola
|
| 1 espingarda; 3 pistolas metralhadora; 7 pistolas; 15 granadas canhão s/recuo; 1 espingarda automática
| Fardamento, calçado, tabaco, roupa e géneros alimentícios
| 2 pistolas metralhadora; 2 espingardas automáticas
|
| 1espingarda; 1 pistola metralhadora, 4 granadas de LGF, 1 espingarda automática; 1 prato morteiro 82
|
| 1 espingarda automática; 1 tripé de metralhadora pesada
|
| 2 pistolas metralhadoras; 4 metralhadoras ligeiras; 8 espingardas; 27 granadas morteiro 82; 10 granadas de LGF
| Medicamentos, carregadores de pistola metralhadora; fitas de cartuchos
| 1 espingarda; 1 pistola
|
| 1 pistola; 1 granada de mão
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| 2 pistolas metralhadora; 18 granadas canhão s/recuo
| 1 estojo limpeza canhão s/recuo
| 1 espingarda
|
| 2 espingardas automáticas
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Além do material capturado e constante desta relação, foi ainda capturado outro, em acções diversas, perfazendo o seguinte total:
Pág. 99 do Historial
Além dos mortos aqui mencionados, há ainda outros, registados em acções diversas, também em resultado de combate, perfazendo no total 19 mortos assim repartidos:
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Pág. 100 do Historial
Além dos feridos aqui mencionados, outros há ainda, muito ligeiros e que não vão incluídos nesta relação.
Pág. 101 do Historial